A nova identidade visual dos Cafés do Brasil e demandas do setor foram apresentadas em reunião no Ministério da Agricultura e Pecuária.
O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, recebeu, nesta terça-feira (3), em Brasília, representantes da cadeia produtiva do café, que apresentaram a nova identidade visual da marca coletiva setorial Cafés do Brasil e dialogaram sobre o financiamento da cafeicultura para o Ano-Safra 2025/2026. A reunião reforçou a integração entre governo e setor privado na consolidação do Brasil como referência global na produção de café.
Durante a audiência, o ministro Fávaro destacou os 499 mercados abertos para produtos da agropecuária brasileira, fortalecendo a presença do país no exterior. “O Brasil, maior produtor e exportador de café do mundo, responsável por cerca de 40% de toda a produção global, ampliou de forma expressiva a sua pauta exportadora nos últimos anos. Nosso café é reconhecido internacionalmente pela qualidade e autenticidade, e cada novo mercado aberto representa mais competitividade, renda e oportunidades para a nossa cadeia produtiva”, afirmou Fávaro.
A nova identidade visual da marca Cafés do Brasil foi apresentada pelo diretor executivo da Associação Brasileira da Indústria de Café Solúvel (ABICS), Aguinaldo José de Lima. Segundo ele, o rebranding é resultado de um processo colaborativo que envolveu diagnósticos de mercado, pesquisas com stakeholders internacionais e entrevistas com produtores, cooperativas, indústrias e exportadores. “O objetivo foi reposicionar o Brasil, combatendo estereótipos que nos associavam apenas a grande volume e baixa qualidade. A nova identidade evidencia nossa excelência, consistência e sustentabilidade, elementos impulsionados pela inovação”, explicou.
A atualização da marca também busca alinhar a comunicação setorial às exigências dos mercados mais competitivos. A nova identidade destaca atributos como rastreabilidade integral, conformidade regulatória e práticas sustentáveis consolidadas, incluindo agricultura regenerativa, manejo integrado de pragas, uso eficiente de recursos hídricos e certificações reconhecidas internacionalmente.
Esse reposicionamento contribui ainda para reduzir barreiras técnicas e regulatórias, como o Regulamento Europeu contra o Desmatamento (EUDR), que entra em vigor em janeiro de 2026, além de atender às demandas específicas de mercados nos Estados Unidos e na Ásia, fortalecendo o acesso aos segmentos mais exigentes e de maior valor agregado. 
Outro tema tratado durante a reunião foi o planejamento para o tricentenário da introdução do café no Brasil, que será celebrado em 2027. O setor apresentou ao ministro as perspectivas para o Ano Safra 2025/2026 e as demandas orçamentárias para 2026, reforçando a importância de políticas públicas que assegurem competitividade, sustentabilidade e continuidade dos investimentos na cafeicultura brasileira.
Participaram da audiência o presidente da Comissão de Café da CNA, Fabricio Andrade; o presidente do Cecafé, Marcio Cândido; o diretor executivo do Cecafé, Marcos Antonio; o diretor executivo da BSCA, Vinicius Estrela; o secretário de Política Agrícola, Guilherme Campos; o diretor de Comercialização, José Maria dos Anjos; e a coordenadora-geral do Café, Janaina Macedo Freitas.
Fonte: MAPA
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ℹ️ Conteúdo publicado por Myllena Seifarth sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira
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