Fertilizantes biointeligentes começam a ser produzidos no Brasil

Empresa deve produzir 200 mil toneladas de fertilizantes biointeligentes e tem planos de faturar até R$ 500 milhões; Tello inaugura um novo segmento: os Fertilizantes Biointeligentes

A indústria de fertilizantes biointeligentes Tello, reúne cinco importantes grupos do agronegócio, chega ao mercado com o objetivo definido para o primeiro ano de atuação. A meta é produzir cerca de 200 mil toneladas e alcançar faturamento de até R$ 500 milhões em 2026. A empresa, aprovada pelo Cade, resulta de parceria entre Amaggi, Coopercitrus, Souza e Lucas Participações, Viola Participações e Tecnobeef.

A fabricação de fertilizantes biointeligentes da Tello tem início imediato na unidade de um dos parceiros. Com investimento de R$ 120 milhões, a primeira unidade própria de produção, com capacidade para 200.000 toneladas, será instalada no município de Altair (SP) e entrará em funcionamento já em 2025. Já há planos para uma segunda unidade no Mato Grosso.

Tello é formada por cinco organizações importantes do agronegócio - Fertilizantes biointeligentes começam a ser produzidos no Brasil
Foto: Divulgação

“As oportunidades são imensas”, diz Carlos Pellicer, da Viola Participações, sócia da Tello ao lado de Amaggi, Coopercitrus, Souza e Lucas Participações e Tecnobeef. “As cinco empresas têm as mesmas visões de futuro e, com a Tello, colocam em prática um projeto fantástico que contribui com a produção de alimentos sustentáveis, tendo como propósito entender a terra para cultivar a vida”, complementa Pellicer.

O projeto é transformador na medida em que “contribui para a redução da importação de insumos para a fabricação de fertilizantes e, portanto, retém renda no país e diminui a dependência da importação de fertilizantes químicos. Além disso, é biointeligente. Ou seja, trabalha com fontes renováveis e disponíveis internamente, otimizando os recursos naturais, como potássio, nitrogênio e fosfato”, reforça Victor Campanelli, da Tecnobeef.

“A Tello representa uma oportunidade excelente de contribuir para a economia circular, na qual todos os elos se complementam e todos os insumos são aproveitados, sendo extremamente amigáveis com o meio ambiente”, assinala Otávio Lucas, da Souza e Lucas Participações.

Samuel Maggi Locks, acionista e membro do Conselho da Amaggi, ressalta que a Tello nasce com visão voltada para o futuro. “Além disso, tem como propósito atender às necessidades específicas de cada cliente, de forma personalizada, o que proporciona ganhos indiscutíveis e cumulativos”.

Para Fernando Degobi, CEO da Coopercitrus, “olhando para o futuro, campo digital é nosso modelo de negócios, que integra soluções e desembarca tecnologias sustentáveis no campo. É nesse ambiente que construiremos a Tello, proporcionando benefícios cumulativos para os nossos mais de 40 mil cooperados, como regeneração do solo – aumentando sua capacidade de retenção de nutrientes – e redução da necessidade de fertilizantes químicos. A soma do know-how das cinco empresas representa um novo jeito de pensar e fazer agricultura”.

Soja, milho, algodão, cana, citros e café estão entre as principais culturas-alvo da Tello, que colocará no mercado soluções para diversos outros cultivos. “Temos paixão pela sustentabilidade e expressamos esse sentimento nesse empreendimento transformador, que certamente proporcionará muitos ganhos para a agricultura brasileira”, aponta Carlos Pellicer.

A fabricação de fertilizantes biointeligentes da Tello tem início imediato na unidade de um dos parceiros. Com investimento de R$ 120 milhões, a primeira unidade própria de produção, com capacidade para 200.000 toneladas, será instalada no município de Altair (SP) e entrará em funcionamento já em 2025.

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