
A informação veiculada em vídeo de um deputado do Rio Grande do Sul, que afirmou que o Governo Brasileiro, através do Banco do Brasil, estaria financiando a importação de leite argentino, criou uma indignação no setor; Entenda!
A importação excessiva de leite e derivados tem levado inúmeros produtores leiteiros a desistirem da atividade. A indústria do leite no Brasil enfrenta uma crise alarmante, levando muitos produtores a abandonarem a atividade. A queda nos preços do leite ao produtor é uma realidade preocupante que assola a margem da atividade dentro da porteira. E, foi nesse cenário que um vídeo gerou revolta e indignação no setor nesses últimos dias, de que Governo e Instituição financeira, estariam financiando a importação de leite argentino ao nosso país. Mas não é bem assim a história, veja!
A informação veiculada em vídeo de um deputado do Rio Grande do Sul, que afirmou que o Governo Brasileiro, através do Banco do Brasil, estaria financiando os produtores argentinos para venderem para o Brasil, criou uma indignação no setor. Isso é verdade ou não?; Entenda, a Abraleite trouxe a verdade a mesa e, como sempre, continua a lutar pelo crescimento e interesses do setor leiteiro brasileiro.
Em resumo, pelo exposto pela Vice-presidência de Agronegócios do Banco do Brasil e sua Assessoria de Comunicação e Imprensa, entende-se que houve alguma possível confusão por parte do deputado em sua fala no vídeo que viralizou principalmente no meio do setor leiteiro, causando apreensão e revolta.
Na data de ontem, dia 01 de setembro, a Abraleite – ?????????? ?????????? ??? ?????????? ?? ?????, soltou nota após cobrar um posicionamento da instituição financeira apontada como financiadora da importação, com as informações completas repassadas ficou claro que não há financiamento da importação de leite argentino ao Brasil, pelo contrário.
O Brasil fechou acordo de impulsionamento das exportações para nossos Hermanos. O ministro da Economia da Argentina, Sergio Massa, em visita ao Brasil, informou nesta segunda-feira (28) que os dois países chegaram a um acordo de US$ 600 milhões para financiar exportações brasileiras para o país vizinho.
“O Banco do Brasil vai garantir as exportações brasileiras, o CAF vai garantir o Banco do Brasil. Como disse o ministro, quando você exporta autopeças para a Argentina, você garante divisas para a Argentina. Foi uma maneira que a CAF encontrou para restabelecer o fluxo comercial sem a Argentina abrir mão de reservas em yuan”, afirmou o ministro da Fazenda brasileiro.

Nota da Abraleite
A Presidência da ABRALEITE entrou em contato com a Presidência do Banco do Brasil nesta quinta-feira (31) solicitando um posicionamento sobre a informação veiculada em vídeo de um deputado do Rio Grande do Sul, que afirmou que o Governo Brasileiro, através do Banco do Brasil, estaria financiando os produtores argentinos para venderem para o Brasil, através da abertura de uma linha de financiamento especial de 500 a 600 milhões de dólares em que grande parte seria para importação de produtos lácteos e que isso destruiria o setor de laticínios.
O vice-presidente de Agronegócios do Banco do Brasil, Luiz Gustavo Braz Lage retornou nessa tarde ao presidente da ABRALEITE, Geraldo Borges e conversaram sobre o assunto, esclarecendo, juntamente com a Comunicação do Banco, através de carta por e-mail que “podemos afirmar que o Banco do Brasil tem atuado em trabalho conduzido pelo Ministério da Fazenda, envolvendo diversos Ministérios, no sentido de construir alternativa de financiamento às exportações brasileiras para a Argentina. Cabe ressaltar que se alguma solução técnica for viabilizada, é condição indispensável que ela não traga qualquer tipo de risco ou impacto em balanço tanto do BB quanto da União“.
Pelo exposto pela Vice-presidência de Agronegócios do Banco do Brasil e sua Assessoria de Comunicação e Imprensa, entende-se que houve alguma possível confusão por parte do deputado em sua fala no vídeo que viralizou principalmente no meio do setor leiteiro, causando apreensão e revolta.
A ABRALEITE defende nacionalmente os interesses da classe produtora de leite, trabalha para o fortalecimento e crescimento do setor e para que o consumidor tenha alimentos saudáveis em suas mesas.

Preço do leite em queda, segundo Cepea
O preço do leite cru captado pelos laticínios em julho registrou a terceira queda consecutiva. Pesquisas do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, mostram que o valor médio chegou a R$ 2,4142/litro na “Média Brasil” líquida em julho, recuos de 5,69 % frente ao de junho e de 35% na comparação com julho/22, em termos reais (as médias foram deflacionadas pelo IPCA de jul/23).
Vale lembrar que esse movimento de desvalorização do leite nesta época é algo atípico para o setor, já que, historicamente, o que se observa é alta dos preços, em decorrência da entressafra, uma vez que a produção não é estimulada pelo clima neste período. Contudo, em 2023, as cotações seguem se comportando de maneira atípica, diante do consumo enfraquecido, do aumento de importações e da queda nos custos de produção. Esses fatores, combinados, têm engendrado o movimento de queda em toda a cadeia produtiva.
A pesquisa realizada pelo Cepea com o apoio da OCB mostrou que os preços do leite UHT, do leite em pó (400g) e da muçarela negociados entre indústrias e canais de distribuição no estado de São Paulo caíram 2,1%, 5,9% e 3,7% de junho para julho. Quando comparados com o mesmo período de 2022, esses mesmos derivados se desvalorizaram 35,8%, 23,9% e 36,4%, em termos reais (deflacionados pelo IPCA de jul/23).
Importação de leite descapitalizam produtores brasileiros
O aumento das importações neste ano é um fator que tem elevado a disponibilidade interna de lácteos e pressionado as cotações na cadeia. Ainda que os dados da Secex mostrem que, em julho, as importações caíram 12% em relação a junho, o montante internalizado somou mais de 185 milhões de litros em equivalente leite, expressivos 71% acima do volume importado no mesmo período do ano passado. Os preços mais competitivos dos lácteos importados em relação aos produtos nacionais seguem viabilizando as importações.
Além disso, é preciso ressaltar que os custos da pecuária leiteira iniciaram este segundo semestre em queda, continuando o movimento baixista observado nos últimos meses. O Custo Operacional Efetivo (COE) da pecuária leiteira caiu 0,41% em julho na “Média Brasil”, influenciado sobretudo pela desvalorização do concentrado, dos adubos e corretivos. Nos primeiros sete meses do ano, os custos da atividade acumularam baixa de 6,15%, incentivando investimentos na produção, o que tem feito a oferta de leite se recuperar mesmo na entressafra. O Índice de Captação Leiteira (ICAP-L) do Cepea registrou em julho avanço de 4,76% na Média Brasil – a quarta alta consecutiva.
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