Governo retoma formação de estoques públicos com compra de milho

Conab anunciou que vai comprar cerca de 500 mil toneladas de milho de produtores que enfrentam baixa nos preços do cereal.

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) anunciou nesta quinta-feira (29) que vai comprar cerca de 500 mil toneladas de milho de produtores rurais. A medida atende a um pedido de estados que tiveram recorde de produção, mas enfrentam preços do cereal em baixa.

Com a comercialização, o governo federal retoma a aquisição de produtos para formação de estoques públicos, após 6 anos sem a iniciativa. De acordo com o presidente da Conab, Edegar Pretto, a medida também beneficiará os criadores que precisam do milho para a produção de ração animal.

“A Conab está voltando a fazer estoques públicos. Vamos incentivar os agricultores a plantar e vamos garantir preço mínimo para a produção. Temos uma previsão de safra recorde de milho, mas os preços estão caindo. Então iniciaremos a compra pelo milho. Com essa ação da Conab, combatemos a inflação dos alimentos, visando levar comida à mesa de todos os brasileiros e brasileiras”, afirmou Edegar Pretto.

Os produtores dos estados de Goiás, Bahia, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Paraná e Tocantins estão autorizados a venderem milho. O limite varia de acordo com cada estado. Por exemplo: em Mato Grosso é de até 30 mil sacas. No Mato Grosso do Sul e Goiás o limite é de 10 mil sacas, já nos demais estados a limitação é de 3,3 mil.

A comercialização será por meio do programa de Aquisições do Governo Federal (AGF), previsto na Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM), equivalente a aproximadamente 8,3 milhões de sacas de 60 quilos do cereal.

Quem tem interesse em vender milho para a Conab precisa estar cadastrado no Sistema de Cadastro Nacional de Produtores Rurais (Sican) e deve entrar em contato com as representações regionais da companhia.

O governo exige todos os padrões cumpridos para poder finalizar a compra. Já o cereal pode ser estocado em armazéns próprios da Conab ou em unidade armazenadora credenciada pela estatal.

Fonte: CNN Brasil

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