Identificação Individual de bovinos fortalece controle sanitário e abre mercados globais

Medida é essencial para fortalecer a saúde animal, agregar valor à produção e garantir alimentos mais seguros para o consumidor.

A palestra “Regulamentação da Identificação Individual de Bovinos” fez parte da programação do primeiro dia da Feira Internacional da Cadeia Produtiva da Carne – Feicorte, realizada de 17 a 21 de junho, em Presidente Prudente (SP). Parte do painel da Defesa Agropecuária, a médica veterinária e diretora técnica do Departamento de Trânsito e Análises de Riscos, Erika Ramos de Mello destacou a importância da identificação individual de bovinos para a competitividade global do setor. 

“A identificação individual é uma medida essencial para fortalecer a saúde animal, agregar valor à produção e garantir alimentos mais seguros para o consumidor”, explicou Erika.  

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Segundo a diretora Técnica, a identificação individual oferece uma série de benefícios para toda a cadeia produtiva. Em primeiro lugar, possibilita um controle sanitário mais eficiente, permitindo rastrear cada animal desde o nascimento até o abate. “Com esse acompanhamento detalhado, temos certeza do histórico de vacinas, medicamentos e insumos utilizados, o que garante que não chegue à mesa do consumidor uma carne com resíduos”, salientou. 

Outro ponto positivo é a valorização do produto. O produtor passa a ter maior controle sobre o rebanho e, com isso, obtém reconhecimento do mercado pela qualidade do que oferece, resultando em ganhos econômicos diretos. “O rigor no monitoramento abre portas para mercados internacionais exigentes, que remuneram melhor produtos certificados e livres de contaminações”, enfatizou. 

Para consolidar essa prática em todo o território nacional, foi criado o Plano Nacional de Identificação de Bovinos e Búfalos (PNIB) — uma iniciativa do Ministério da Agricultura que avançou significativamente no último ano, com a nomeação de um grupo técnico.  

“Com planejamento, gestão e o comprometimento de todos, vamos garantir mais segurança sanitária, qualidade e competitividade para a pecuária brasileira”, concluiu Erika. 

Fonte: Feicorte

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ℹ️ Conteúdo publicado por Myllena Seifarth sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira

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