Importação de óleo de palma pela Índia tem máxima de 11 meses; óleo de soja recua

O óleo de palma bruto está sendo oferecido a 1.011 dólares a tonelada, incluindo custo, seguro e frete na Índia para setembro.

As importações de óleo de palma pela Índia quase dobraram em agosto em relação ao mês anterior, para uma máxima de 11 meses, uma vez que uma correção nos preços levou as refinarias a aumentar as compras, disseram cinco operadores à Reuters na segunda-feira.

As maiores compras de óleo de palma pelo maior importador de óleo comestível do mundo podem sustentar os futuros de óleo de palma e ajudar o maior produtor, a Indonésia, a reduzir os estoques crescentes.

As importações de óleo de palma pela Índia em agosto aumentaram 94% em relação a julho, para 1,03 milhão de toneladas, de acordo com a estimativa média dos cinco operadores em tradings.

O óleo de palma bruto está sendo oferecido a 1.011 dólares a tonelada, incluindo custo, seguro e frete na Índia para setembro, em comparação com 1.443 dólares para o óleo de soja bruto, disseram os operadores.

Os dados mais recentes da Associação de Óleo de Palma da Indonésia mostraram que o estoque era de 6,68 milhões de toneladas no final de junho, em comparação com cerca de 4 milhões de toneladas no final de 2021.

As importações de óleo de soja em agosto pela Índia caíram pela metade em relação a um mês atrás, para 240 mil toneladas, enquanto as importações de óleo de girassol diminuíram 8%, para 143 mil toneladas, disseram os comerciantes.

A Índia compra óleo de palma principalmente da Indonésia, Malásia e Tailândia, enquanto importa óleo de soja e óleo de girassol da Argentina, Brasil, Ucrânia e Rússia.

As exportações de óleo de soja do Brasil para a Índia estão crescentes este ano. De janeiro a julho, os embarques para o país asiático responderam por mais de 900 mil toneladas, de um total de 1,49 milhão de toneladas para todos os destinos, conforme dados do governo brasileiro.

De janeiro a julho de 2021, os indianos tinham tomado apenas cerca de 238 mil toneladas das processadoras brasileiras.

Fonte: Reuters
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