Irrigação traz segurança ao produtor rural e incremento na produção

“Com o uso correto da irrigação o incremento numa lavoura de soja, por exemplo, pode passar e 55 para 95 sacos por hectare”

Segundo a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), áreas irrigadas produzem mais de 40% dos alimentos mundiais, mesmo sendo menos de 20% da área cultivada. O Brasil é um dos 10 países com maior área de irrigação que possui atualmente cerca de 8,2 milhões de hectares irrigados com potencial para alcançar 55 milhões. Um cenário que vem crescendo cada vez mais, aliando a sustentabilidade, aumento da produtividade e uso correto da água.

O incremento de produtividade com o uso da tecnologia, na cultura da soja, por exemplo, que numa lavoura bem trabalhada gera uma produção média sem irrigação entre 55 até 60 sacos por hectare, com o uso correto de irrigação tem um incremento de produção que sobe para 80 até 95 sacos por hectare, ou seja, a irrigação acaba pagando o próprio investimento.

Segundo o engenheiro agrônomo Jean Palomo, coordenador de vendas da Bauer, em especial o ano de 2022 teve um aumento de 270 mil hectares irrigados dentre todas as tecnologias de irrigação.

“Existem alguns mercados que possuem uma maior demanda hídrica, nós chamamos de ‘polo de irrigação’. A gente pode citar por exemplo, o Centro-Oeste como um dos polos de irrigação que mais absorveram sistemas de irrigação, outro exemplo que vem cada vez mais se consolidando com agricultura irrigada de sucesso é o Oeste Baiano, cada vez mais adesão dessa tecnologia que traz segurança para o produtor, irrigação tem um incremento na produtividade que é o esperado, mas ela também traz a segurança para fazer até três safras no ano”, explicou.

Um dos principais fatores que fazem essa demanda crescer é a sazonalidade do clima em todo o território nacional, fazendo com que em algumas regiões tenha épocas mais chuvosas e menos.

“Olha a adoção de tecnologia é mais do que necessária, é fundamental para o desenvolvimento de novos e bons negócios, a gente pode notar que principalmente no nosso meio agro a gente tem muito o trabalho de sucesso de pais para filhos, então nós vemos cada vez mais os filhos dos produtores que já são consolidados aderirem tecnologia. Porque traz facilidade na operação, você acaba trazendo mais informações, relatórios com consumo dos principais insumos utilizados, além de poder observar e monitorar em tempo real a operação na propriedade”, disse.

Sustentabilidade e ciclo hidrológico

Quando se ouve falar em irrigação muitas pessoas entendem como uso desregulado de água ou ainda desperdício, porém, não é a realidade de fato.

Atualmente, segundo a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), o Brasil conta com 8.2 milhões de hectares irrigados e um estudo da própria ANA considera um potencial de 55 milhões de hectares agricultáveis com o uso de irrigação.

“O que a gente pode falar é que a Bauer preza pelo agronegócio sustentável, então partindo desse princípio todo projeto de concepção é embasada para realizar um projeto com a lâmina necessária que aquela cultura irá precisar, tirando essa preocupação da empresa, temos todo o ciclo hidrológico da água, a partir do momento que ela é utilizada na agricultura, parte é consumida pelas plantas, parte pelas culturas para incremento de produtividade mas a gente não pode esquecer que essa água está no solo ela não simplesmente sumiu, ela volta para o ciclo hidrológico, ela retorna através do solo para mananciais, rios, reabastecendo transformando isso num ciclo desse insumo tão valioso”, explicou.

Tecnologia autônoma do Brasil para o mundo

Quanto e quando irrigar? A tecnologia autônoma da Bauer traz essas informações para o pivô central, ligando e desligando sozinha. Além de mensurar o consumo hídrico, de energia e insumos utilizados.

E, essa tecnologia feita e desenvolvida no Brasil para o produtor rural deu tanto resultado que está sendo exportada para a Europa.

“O mercado de irrigação vem crescendo cada vez mais, o produtor entendeu que irrigar é verticalizar a sua propriedade, produzir mais na mesma área. A perspectiva para 2023 é um aumento nas áreas irrigadas, na venda de maquinário de irrigação, principalmente nas regiões que eu comentei e abrir novas fronteiras. A Bauer investe cada vez mais em tecnologia, a gente entende que o pivô ele passa a ser cada vez mais um produto em campo capaz de agregar e absorver novas tecnologias, pensando nisso a gente pensa em agregar cada vez mais valor e em especial para o ano de 2023 nós temos um lançamento exclusivo todos os pivôs passam a ser ofertados com uma segurança a mais para o produtor rural com o sistema de alarme antifurto”, finalizou.

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