
O uso de tecnologias e participação ativa da iniciativa privada são fundamentais nesse processo.
O presidente global da JBS, Gilberto Tomazoni, saiu em defesa de uma proatividade do setor agropecuário do país na direção de uma produção de alimentos mais eficiente e, ao mesmo tempo, menos prejudicial ao meio ambiente.
“É possível produzir mais e ao mesmo tempo reduzir impacto ambiental. Agricultura é parte central da solução. Temos de promover uma transformação no setor agropecuário no uso da terra”, disse o executivo, durante abertura do 10º Congresso Sustentável de 2021 – Brasil 2050: negócios regenerativos, inclusivos e resilientes.
Segundo o executivo, o mundo está enfrentando dois desafios que acabam conversando entre si: a necessidade de trazer segurança alimentar ao mundo, cuja população está em crescimento, e de caminhar para uma economia de baixa emissão de carbono.
“Teremos 10 bilhões de pessoas no mundo em 2050. Será necessário 60% mais produção de proteína para alimentar essa população. E também temos o aquecimento global. Precisamos caminhar para uma economia de baixo carbono”, ponderou o executivo, defendendo que este debate não seria uma questão do futuro, mas do presente.
Uma das soluções apresentadas pelo executivo para o tema é a integração entre lavoura, pecuária e floresta que é praticada hoje em algumas propriedades. “Eles conseguem produzir 40% mais alimento”, disse. Tomazoni ponderou que essa solução precisa ganhar escala, sobretudo entre os pequenos produtores.
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Do ponto de vista da JBS, o grupo tem aportado recursos para incentivar uma produção mais sustentável de alimentos. “A nossa escala nos leva a responsabilidade de induzir o setor com nossa cadeia de valor. Por isso nós fizemos compromisso em ser net zero (de emissão de carbono) em 2040”.
O grupo ainda vai investir US$ 1 bilhão na próxima década para aumentar a sustentabilidade das suas operações, assim como US$ 100 milhões em pesquisa e desenvolvimento para ajudar agricultores ao redor do mundo.
Fonte: Valor Econômico