Manutenção de taxa de juros altíssima abre espaço para novo modelo de crédito rural

Banco Central decidiu ontem manter a taxa Selic em 15%; empresa oferece crédito rural para compra de fazendas, além de fomentar crédito para capital de giro das operações na propriedade

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu ontem manter a taxa Selic inalterada, em 15%. A decisão reflete a cautela da autoridade monetária diante das pressões inflacionárias persistentes e do cenário internacional de incertezas, especialmente com a política de juros nos Estados Unidos e a volatilidade cambial.

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) considera injustificada a decisão do Banco Central de manter a Selic em 15% ao ano. A atitude da autoridade monetária demonstra postura excessivamente conservadora, mesmo diante dos sinais favoráveis do quadro inflacionário e do desaquecimento intenso da atividade econômica.  

Segundo alguns especialistas não existe crescimento sustentável com juros estratosféricos. Não existe inovação, reindustrialização, crédito acessível. O que existe é a paralisia nos investimentos produtivos com sequelas para toda a sociedade. Já passou do momento de uma política monetária mais favorável.

Outro ponto de alerta é que a taxa de juros real está hoje em 10,1% ao ano – 5,1 pontos acima da taxa de juros neutra estimada pelo próprio Banco Central em 5% ao ano. Nota-se, assim, que a Selic em 15% ao ano implica política monetária fortemente contracionista, e coloca o Brasil na segunda posição entre as maiores taxas de juros real do mundo, atrás apenas da Turquia. 

Com o crédito cada vez mais caro e, consequentemente, menos acessível, a atividade econômica mostra clara desaceleração. Outro fator que agrava esse quadro é a escalada das recuperações judiciais entre empresas do setor. Nos últimos meses, diversos grupos agropecuários recorreram a esse instrumento jurídico diante da incapacidade de honrar dívidas milionárias contraídas em ciclos anteriores.

O aumento expressivo desse tipo de medida gera um efeito dominó: os credores tornam-se ainda mais resistentes em liberar novos financiamentos, enxergando risco elevado no campo.

O resultado é uma combinação perigosa. Produtores enfrentam safra após safra com custos crescentes, margens pressionadas e poucas alternativas de acesso a capital. Muitos recorrem a tradings e revendas de insumos em busca de crédito privado, mas a preços ainda mais elevados.

O risco é que, sem recursos para financiar sua produção, parte significativa do setor produtivo reduza investimentos, comprometendo tanto a competitividade brasileira no mercado internacional quanto a oferta de alimentos no mercado interno.

Mas não é só de crédito rural oferecido pelo governo que o produtor rural vive. A empresa ConsulttAgro, das consultoras financeiras Gabriela Rodrigues e Tainara Casagrande, é um exemplo disso.

As empresárias são especialistas em captação de recursos para o setor do agronegócio, com taxas a partir de 2% a.a. e 20 anos para pagar, oferecendo ótimas condições para aquisição de áreas rurais e compra de maquinário, com taxas atrativas e condição de pagamentos facilitadas, incluindo plano safra.

Juntas somam mais de 10 anos no mercado financeiro e já liberaram mais de R$ 700 milhões em crédito para os produtores rurais. As profissionais trabalham em parceria com mais de 20 instituições financeiras bancárias, administradoras de crédito privada e fundos de investimentos, buscando sempre a melhor linha de crédito e direcionamento para cada cliente.

Segundo Gabriela, uma das premissas da empresa é entender qual o principal objetivo do produtor rural e oferecer as melhores opções e condições para que o produtor tome o crédito.

“Bom, nosso primeiro passo é sempre identificar a necessidade do cliente, garantias que possui, cadastro e faturamento. Buscamos sempre a melhor taxa, custo de operação e prazos de pagamentos que se adequam ao perfil do produtor” – ressaltou a profissional.

Tainara destaca que as garantias que o produtor rural possui e prazo para o pagamento da dívida são determinantes para alcançar melhores condições. “A garantia vai depender da linha de crédito que adequa ao perfil de cada cliente, temos linhas que o próprio imóvel serve, 1×1, até linhas que solicitam garantia 3×1. Por isso, no primeiro contato é primordial que as informações sejam claras e objetivas” – nos revelou a consultora.

Um caso de sucesso apresentado pelas empresárias é o produtor rural Rogério Oliveira, do Grupo R.O., em Querência (MT). “Encontrei, após muita pesquisa, uma consultoria de crédito diferenciada, humana e que entendesse a minha realidade. Foi assim que conheci a ConsultAgro. Desde então, tenho recebido toda a orientação sobre linhas de crédito.”

Segundo o produtor, a equipe, extremamente humana e atenta às necessidades do cliente, analisou o caso do produtor e apresentou a melhor solução. “Elas estão me acompanhando em todas as etapas da contratação do crédito mais adequado, além de oferecer orientações sobre o uso responsável do capital” – destacou Rogério.

Ainda segundo o produtor, a equipe da empresa é muito comprometida. “Não há nada igual no mercado em termos de qualidade, humanização, suporte, orientação e, principalmente, transparência. É uma verdadeira inovação no setor de crédito para o agronegócio. Parabéns às empresárias pela iniciativa, que veio para revolucionar o mercado de crédito agrícola no Brasil.” – ressaltou o produtor.

Para simular o crédito é muito fácil, basta acessar o site consulttagro.com.br ou diretamente com as consultoras, Gabriela e Tainara.

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