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Mercado de nutrição vegetal nunca esteve tão aquecido no Brasil

Harvest Agro nasce com foco em novas tecnologias para aplicação e nutrição das plantas e projeta faturamento superior a R$ 25 milhões este ano no País

O mercado de nutrição vegetal nunca esteve tão aquecido no Brasil como nos últimos tempos. De acordo com a Associação Brasileira de Tecnologia em Nutrição Vegetal (Abisolo), em 2020, somente o segmento de fertilizantes especiais faturou mais de R$ 10 bilhões, um aumento de 41,8% em relação aos R$ 7,1 bilhões de 2019. Diante desse oceano azul de oportunidades que é a agricultura brasileira, a Harvest Agro começa a operar em solo brasileiro com foco no desenvolvimento de tecnologias de máxima eficiência em translocação e nutrição de plantas, adjuvantes e controle biológico.

Pertencente ao Grupo Wirstchat, que há mais de 12 anos atua no setor agro desenvolvendo e fornecendo polímeros para aumento da eficiência de fertilizantes NPK sólidos, a Harvest Agro, embora seja uma marca nova já nasce grande. A projeção é que a jovem empresa sozinha este ano, mais que dobre o faturamento do grupo, passando dos atuais R$ 25 milhões para cerca de R$ 55 milhões. “Isso nos deixa em um ranking nacional onde estão menos de 10% das empresas do setor de fertilizantes foliares logo no primeiro ano de existência”, diz Andreto Ceolin, diretor operacional e fundador da empresa.

Harvest Agro nasce com foco em novas tecnologias para aplicação e nutrição das plantas e projeta faturamento superior a R$ 25 milhões este ano no País
Foto: Divulgação

“Temos o imenso orgulho de sermos parceiros para distribuição de nossos polímeros para o maior grupo agrícola do mundo, para o segundo maior do Brasil, para cooperativas gigantes e grupos nacionais menores que são de suma importância para nosso crescimento sustentável e capilaridade nacional”, aponta Ceolin.

Para atingir essas cifras, o grupo fez o aporte de R$ 12 milhões na construção de sua nova fábrica de 8.000 m², localizada estrategicamente em Olímpia, interior de São Paulo, a qual conta com equipamentos de última geração para a fabricação dos novos fertilizantes especiais da marca Harvest Agro.

Todo o investimento foi feito com capital próprio, sem depender de terceiros, bancos ou fundos de investimentos. “Combinamos toda a experiência que temos de aumento de eficiência agronômica dos fertilizantes, levando para a nutrição foliar. Juntamos a tecnologia que nós já temos criada no Brasil, desenvolvida aqui para o agricultor e para o solo brasileiro, com um pouco do que nós temos de experiência com o mercado internacional”, diz o executivo.

Ainda segundo o diretor, a tecnologia no adubo foliar precisa estar sempre em evolução, fornecendo nutrientes de maneira adequada para melhorar o metabolismo da planta. “Hoje não focamos apenas em nutrição, o que nós buscamos é acelerar o metabolismo da planta para tentar colher mais, com bom resultado em nutrição e consequentemente em produtividade para o agricultor e para a agricultura nacional”, reforça o fundador da empresa.

Tecnologia no desenvolvimento

Para se diferenciar com seus produtos neste mercado tão concorrido que é o de nutrição vegetal, a Harvest Agro conta com a mentoria e a experiência de um dos seus sócios, o doutor em nutrição de plantas, Dr. Roberto Reis, que é referência nacional no assunto. A empresa também estruturou um departamento químico, que é comandado pela mestre em biotecnologia e nutrição de plantas, Msc. Iris Tiski.

A Harvest Agro tem ainda parceria com grande parte da cadeia científica nacional como Embrapa, Iapar, consultorias autônomas e outras Fundações de pesquisa por todo o país. “A nossa equipe é bem rápida, dinâmica e isso faz com que nós saíssemos na frente com a nossa tecnologia, pois a maioria das vezes vemos muitas multinacionais trazendo produtos de países que nem sequer tem culturas que cultivamos no Brasil. E a tomada de decisão e alteração de qualquer produto para atender a necessidade do produtor é muito morosa”, reforça o diretor.

Força do mercado nacional

Com o desafio de alimentar uma população mundial cada vez mais crescente, a demanda por nutrição vegetal tende a acompanhar o mesmo ritmo. Diante disso, é fundamental que as empresas estejam preparadas para essa agricultura mais dinâmica. O mercado vai continuar crescendo e os países do mundo que tem essa vocação natural como o Brasil, com um clima quase que perfeito para plantar, serão grandes protagonistas.

Para Andreto, as condições climáticas privilegiadas e muita tecnologia, combinadas com a vocação própria que os brasileiros têm para a agricultura, permite uma visão otimista para o setor. “O produtor está capitalizado e nós viemos de vários anos de colheitas boas. Além disso, as áreas de plantio estão sempre melhorando para alimentar a população mundial crescente, e tem a China com muito apetite para fazer estoques”, diz.

Com uma equipe muito afinada e comandada pelo diretor comercial, Jorge Mendonça, a Harvest Agro tem como meta e foco não apenas share de mercado, mas sim atender de perto o agricultor. “A nossa meta é não perder clientes e vender no próximo ano para os mesmos clientes que vendemos em 2021, não sair prospectando no mercado sem saber onde vamos nem queremos chegar. Queremos fidelizar o agricultor e suas necessidades com crescimento sustentável”, fala o executivo.

Para estar próxima ao produtor, entendendo e identificando suas necessidades, a Harvest Agro prioriza um atendimento direcionado com produtos individuais e únicos focado sempre na Agricultura 4.0. Ou seja, não se pode pensar que os mesmos produtos que servem para o Rio Grande do Sul servirão o Nordeste ou que as mesmas soluções que são eficiente nos Estados Unidos ou Europa serão no Brasil, e vice-versa.

A Harvest Agro também aposta na força das redes de distribuidores que são muito importantes para o setor atender as demandas dos produtores. “As regiões onde nós conseguirmos essa distribuição, nós seremos fiéis a uma ou duas revendas, queremos poder atender bem e dar atenção para todos. Em regiões que não conseguirmos atingir a distribuição, vamos fazer venda direta para o agricultor”, finaliza o executivo.

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