Em São Paulo a cotação do boi gordo está estável na comparação feita dia a dia. Segundo a Scot Consultoria os pecuaristas estão fora do mercado!
O cenário é de paradeira, com pecuaristas ausentes dos balcões de negócios aguardando por ofertas melhores, o que tem provocado um baixo volume de negócios. No estado, as escalas de abate atendem a três dias.
Nas demais regiões pecuárias o cenário é o mesmo, oferta restrita de animais terminados, escalas enxutas, e pouco volume de negócios.
Devido às incertezas dos impactos para a desaceleração da propagação do coronavírus, a estratégia adotada por boa parte das indústrias é manter as escalas curtas, e avançar com as compras avaliando o comportamento do mercado mediante os desafios impostos pela pandemia.
Exportação
Até a terceira semana de março (referente aos 15 primeiros dias úteis do mês), o Brasil exportou 87,3 mil toneladas de carne bovina in natura, e obteve uma receita de US$385,66 milhões (Secex).
- Rumo aos R$ 400 ou novo freio? O futuro do preço da arroba do boi gordo
- Henrique Prata: a liderança do agro por trás do Hospital de Amor
- Trator vs. Drone: Quando vale a pena substituir a pulverização terrestre pela aérea?
- Nelore imbatível a pasto: a fazenda que virou referência nacional em carcaça
- JBS fechará fábrica de carne bovina em importante região por falta de gado
Na média diária, considerando as três primeiras semanas do mês, o país embarcou 5,8 mil toneladas. Caso continue nesse ritmo, em março o Brasil exportará 128,04 mil toneladas, o que, se concretizado, será recorde.
Vale ressaltar que o coronavírus tem impactado na demanda também do mercado externo, ou seja, a exportação poderia ser maior (quanto a volume) se não fosse o surto.
Fonte: Scot Consultoria