
Diante das boas condições climáticas ao longo do ciclo, a produção total do Estado deve atingir 48,9 milhões de toneladas, um crescimento de 3,6% em relação à safra anterior.
A colheita da segunda safra de milho em Mato Grosso avançou lentamente nesta semana e alcançou 0,97% da área plantada, segundo levantamento do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). O ritmo é inferior ao das últimas safras: na mesma época do ano passado, o porcentual colhido era 3,76 pontos porcentuais maior, e a média dos últimos cinco anos aponta diferença de 1,64 ponto.
Apesar da lentidão inicial, os primeiros talhões colhidos confirmam produtividade alta. O rendimento médio nas áreas já colhidas foi de 123,78 sacas por hectare, segundo informantes de campo consultados pelo Imea. Diante das boas condições climáticas ao longo do ciclo, a produção total do Estado deve atingir 48,9 milhões de toneladas, um crescimento de 3,6% em relação à safra anterior.
As regiões com maior avanço nos trabalhos são o médio-norte, com 1,47% da área colhida; o norte, com 1,16%; e o oeste, com 1,07%. As demais regiões ainda registram movimentação incipiente, com expectativa de aceleração apenas em meados de junho.
A área plantada de milho em Mato Grosso nesta safra 2024/25 foi estimada em 7,68 milhões de hectares, ligeiramente abaixo dos 7,75 milhões da safra anterior. O aumento da produção é atribuído, portanto, ao ganho de produtividade, favorecido por clima regular e menor incidência de pragas.
O levantamento do Imea indica que a colheita foi postergada em parte do Estado devido ao atraso na semeadura, especialmente após uma safra de soja marcada por irregularidade de chuvas e janelas curtas para o plantio da segunda safra.
Ainda assim, analistas avaliam que não há sinais de comprometimento relevante na produção e mantêm expectativa de um bom desempenho técnico até o encerramento dos trabalhos de campo.
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