
Ele destaca a produtividade do agro brasileiro e diz que os países penam a compreender o potencial do país.
Ao participar de outras Cúpulas do Clima no passado, Jaime Verruck, secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação do Mato Grosso do Sul, apontou ao CNN Talks que o mundo tem dificuldade de compreender a agricultura praticada na região tropical.
Ele destaca a produtividade do agro brasileiro e diz que os países penam a compreender o potencial do país, que vem em decorrência, sobretudo, das peculiaridades climáticas.
Verruck aponta que o Brasil está “falando para ele mesmo” e tendo dificuldade de explicar para o mundo suas práticas sustentáveis.
O secretário estadual do MS afirma que o país tem conteúdo para apresentar na COP30, contudo falta a “modelagem” para comunicar aos participantes.
“Estamos bem colocados no conteúdo, […] mas não acredito que consiga agora em novembro fazer uma capacidade de difusão adequada, não nos preparamos para isso. O conteúdo está pronto, mas falta modelagem de como vai conseguir chegar em quem toma decisões lá fora”, disse Verruck.
O secretário destacou, ainda, como o Brasil tem crescido em produtividade, mas que não tem conseguido comunicar adequadamente o processo por trás desse desenvolvimento, o que leva a compreensões distorcidas no exterior sobre práticas desleais no país.
Ele ressaltou como o setor tem se preparado para montar a Agrizone na COP30, iniciativa voltada a apresentar as boas práticas da agricultura brasileira no evento.
O CNN Talks – Potência Verde reuniu nesta segunda-feira (8), em São Paulo, especialistas e autoridades para debater agricultura regenerativa, bionergia e clima antes da COP30, a Cúpula do Clima da ONU, que acontecerá em novembro, em Belém, capital do Pará.
O evento marca, também, a estreia oficial da série “Rota Bioceânica”, apresentada pelo analista da CNN Brasil Caio Junqueira. O corredor bioceânico é uma alternativa ao Porto de Santos e vai integrar quatro países da América do Sul, entre eles, o Brasil.
Estimativas apontam que a rota deve reduzir em 17 dias o transporte de mercadorias que saem do Brasil para a Ásia, e em 30% o valor do frete em relação ao que se gasta para escoar os produtos pelo Oceano Atlântico, via Porto de Santos.
Fonte: CNN Brasil
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ℹ️ Conteúdo publicado por Myllena Seifarth sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira
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