NOAA confirma La Niña 2025: fenômeno deve persistir até o verão de 2026

Fenômeno climático La Niña 2025 é confirmado pela NOAA e deve influenciar o regime de chuvas e temperaturas no Brasil até o verão de 2026

A NOAA (Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos) confirmou oficialmente a La Niña 2025, fenômeno climático que influencia o regime de chuvas e temperaturas em várias regiões do planeta. Segundo o relatório divulgado em 9 de outubro de 2025, as condições oceânicas e atmosféricas no Pacífico Equatorial confirmam a presença da La Niña fraca, com probabilidade de persistir até o verão de 2026.

O que mostra o relatório da NOAA

De acordo com o Centro de Previsão Climática (CPC/NCEP/NWS), as temperaturas da superfície do mar na região Niño 3.4 estão 0,5°C abaixo da média, consolidando a fase fria do ciclo ENSO (El Niño–Oscilação Sul).

O fenômeno La Niña provoca o resfriamento das águas do Pacífico Equatorial central e leste, alterando os padrões de vento e circulação atmosférica. A NOAA destaca que o evento atual permanece fraco, mas ainda pode gerar impactos perceptíveis no clima global e regional.

A NOAA (Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos) confirmou oficialmente a La Niña 2025, fenômeno climático que influencia o regime de chuvas e temperaturas em várias regiões do planeta. Segundo o relatório divulgado em 9 de outubro de 2025, as condições oceânicas e atmosféricas no Pacífico Equatorial confirmam a presença da La Niña fraca, com probabilidade de persistir até o verão de 2026.

O que mostra o relatório da NOAA

De acordo com o Centro de Previsão Climática (CPC/NCEP/NWS), as temperaturas da superfície do mar na região Niño 3.4 estão 0,5°C abaixo da média, consolidando a fase fria do ciclo ENSO (El Niño–Oscilação Sul).
O fenômeno La Niña provoca o resfriamento das águas do Pacífico Equatorial central e leste, alterando os padrões de vento e circulação atmosférica. A NOAA destaca que o evento atual permanece fraco, mas ainda pode gerar impactos perceptíveis no clima global e regional.

Probabilidade e duração da La Niña

O boletim oficial da NOAA mostra mais de 70% de chance de permanência da La Niña até fevereiro de 2026.
Entre janeiro e março de 2026, há 55% de probabilidade de transição para a neutralidade climática (condições sem La Niña nem El Niño).
O gráfico de probabilidade do CPC (Figura 7) indica que a La Niña segue dominante até o final de 2025, com tendência de enfraquecimento gradual a partir do primeiro trimestre de 2026.

Impactos da La Niña no Brasil

Embora seja considerada fraca, a La Niña 2025-2026 pode alterar os padrões de chuva e temperatura no país. Historicamente, o fenômeno está associado a:
Chuvas mais regulares no Norte e Nordeste;
Períodos mais secos no Sul;
Temperaturas mais amenas no Centro-Oeste e Sudeste.

Os efeitos, no entanto, variam conforme outros fatores atmosféricos e oceânicos que atuam simultaneamente.

Mesmo uma La Niña fraca pode influenciar o regime de chuvas e a temperatura no Brasil, especialmente entre novembro e fevereiro”, explica Patrícia Cassoli, meteorologista da Climatempo.

A Climatempo seguirá acompanhando os boletins da NOAA e outros centros internacionais para atualizar as previsões sobre os impactos da La Niña 2025 no Brasil e suas possíveis influências sobre a agricultura, infraestrutura, energia e recursos hídricos nos próximos meses.

Desde março de 2025, o oceano Pacífico Equatorial apresenta condições neutras do fenômeno El Niño–Oscilação Sul (ENSO). As anomalias de temperatura da superfície do mar permaneceram próximas da média ao longo dos últimos meses, caracterizando um cenário típico de neutralidade.

Contudo, os mais recentes dados da Organização Meteorológica Mundial (OMM) indicam que esse padrão pode estar com os dias contados. Modelos climáticos apontam que há uma tendência para o surgimento do La Niña nos próximos meses.

Probabilidades para os próximos trimestres

De acordo com as previsões dos centros globais de produção de previsão sazonal da OMM, as chances estão assim distribuídas:

Setembro a novembro de 2025:
55% de probabilidade de formação do La Niña
45% de probabilidade de manutenção das condições neutras
0% de chance de formação de um El Niño

Outubro a dezembro de 2025:
60% de chance de La Niña
40% de chance de neutralidade
El Niño permanece descartado

Esses valores indicam que a tendência de La Niña se fortalece com o avanço da primavera, tornando cada vez mais provável a instalação do fenômeno ainda em 2025.

Importante destacar que, para que o fenômeno seja oficialmente caracterizado, a NOAA considera principalmente o Índice Oceânico Niño (ONI), medido na região do Niño 3.4. Para a classificação oficial, é necessário que a anomalia da temperatura da superfície do mar fique abaixo de -0,5 °C por três trimestres móveis consecutivos. Neste momento, ainda não há essa confirmação, mas os modelos já indicam que a tendência pode se consolidar nos próximos meses.

O que esperar do La Niña, mesmo que fraco?

Apesar da possível fraca intensidade, os impactos típicos do La Niña podem ocorrer, especialmente em regiões mais sensíveis à variabilidade climática. Entre os efeitos mais comuns, destacam-se:

Chuvas acima da média no Norte e Nordeste do Brasil, especialmente durante o verão.
Tempo mais seco no Sul do Brasil, o que pode agravar ou antecipar estiagens em áreas agrícolas.
Risco maior de incêndios no Pantanal e na Amazônia, caso haja redução das chuvas em meses-chave.

Por ser um fenômeno que interage com outros sistemas atmosféricos, como a Oscilação Madden-Julian e os padrões de bloqueio atmosférico, os efeitos da La Niña podem variar bastante de um ano para o outro, especialmente em episódios fracos e de curta duração.

Além disso, barreiras de previsibilidade associadas à primavera boreal já foram superadas, aumentando a confiança nas previsões atuais.

Probabilidade e duração da La Niña

O boletim oficial da NOAA mostra mais de 70% de chance de permanência da La Niña até fevereiro de 2026.
Entre janeiro e março de 2026, há 55% de probabilidade de transição para a neutralidade climática (condições sem La Niña nem El Niño).
O gráfico de probabilidade do CPC (Figura 7) indica que a La Niña segue dominante até o final de 2025, com tendência de enfraquecimento gradual a partir do primeiro trimestre de 2026.

Impactos da La Niña no Brasil

Embora seja considerada fraca, a La Niña 2025-2026 pode alterar os padrões de chuva e temperatura no país. Historicamente, o fenômeno está associado a:
Chuvas mais regulares no Norte e Nordeste;
Períodos mais secos no Sul;
Temperaturas mais amenas no Centro-Oeste e Sudeste.

Os efeitos, no entanto, variam conforme outros fatores atmosféricos e oceânicos que atuam simultaneamente.

Mesmo uma La Niña fraca pode influenciar o regime de chuvas e a temperatura no Brasil, especialmente entre novembro e fevereiro”, explica Patrícia Cassoli, meteorologista da Climatempo.

A Climatempo seguirá acompanhando os boletins da NOAA e outros centros internacionais para atualizar as previsões sobre os impactos da La Niña 2025 no Brasil e suas possíveis influências sobre a agricultura, infraestrutura, energia e recursos hídricos nos próximos meses.

Desde março de 2025, o oceano Pacífico Equatorial apresenta condições neutras do fenômeno El Niño–Oscilação Sul (ENSO). As anomalias de temperatura da superfície do mar permaneceram próximas da média ao longo dos últimos meses, caracterizando um cenário típico de neutralidade.

Contudo, os mais recentes dados da Organização Meteorológica Mundial (OMM) indicam que esse padrão pode estar com os dias contados. Modelos climáticos apontam que há uma tendência para o surgimento do La Niña nos próximos meses.

Probabilidades para os próximos trimestres

De acordo com as previsões dos centros globais de produção de previsão sazonal da OMM, as chances estão assim distribuídas:

Setembro a novembro de 2025:
55% de probabilidade de formação do La Niña
45% de probabilidade de manutenção das condições neutras
0% de chance de formação de um El Niño

Outubro a dezembro de 2025:
60% de chance de La Niña
40% de chance de neutralidade
El Niño permanece descartado

Esses valores indicam que a tendência de La Niña se fortalece com o avanço da primavera, tornando cada vez mais provável a instalação do fenômeno ainda em 2025.

Importante destacar que, para que o fenômeno seja oficialmente caracterizado, a NOAA considera principalmente o Índice Oceânico Niño (ONI), medido na região do Niño 3.4. Para a classificação oficial, é necessário que a anomalia da temperatura da superfície do mar fique abaixo de -0,5 °C por três trimestres móveis consecutivos. Neste momento, ainda não há essa confirmação, mas os modelos já indicam que a tendência pode se consolidar nos próximos meses.

O que esperar do La Niña, mesmo que fraco?

Apesar da possível fraca intensidade, os impactos típicos do La Niña podem ocorrer, especialmente em regiões mais sensíveis à variabilidade climática. Entre os efeitos mais comuns, destacam-se:

Chuvas acima da média no Norte e Nordeste do Brasil, especialmente durante o verão.
Tempo mais seco no Sul do Brasil, o que pode agravar ou antecipar estiagens em áreas agrícolas.
Risco maior de incêndios no Pantanal e na Amazônia, caso haja redução das chuvas em meses-chave.

Por ser um fenômeno que interage com outros sistemas atmosféricos, como a Oscilação Madden-Julian e os padrões de bloqueio atmosférico, os efeitos da La Niña podem variar bastante de um ano para o outro, especialmente em episódios fracos e de curta duração.

Além disso, barreiras de previsibilidade associadas à primavera boreal já foram superadas, aumentando a confiança nas previsões atuais.

Fonte: https://www.climatempo.com.br/

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ℹ️ Conteúdo publicado pela estagiária Ana Gusmão sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira

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