Novo fungicida pode controlar praga desafiadora para o cultivo de soja

A solução, diz o fabricante, também conta com registro para algodão, amendoim, arroz, batata, cebola, citros, feijão, girassol, milho, tomate, trigo e hortifrútis.

Registrado para utilização em 24 culturas agrícolas brasileiras, o fungicida de marca Vitene®, da Sipcam Nichino Brasil esteve no centro de uma série de estudos realizada pela empresa, para avaliar o desempenho dessa solução no controle da doença septoriose na soja (Septoria glycines) ou mancha-parda, cujo patógeno se mostra mais desafiador safra após safra. A pesquisa avaliou também outros insumos do chamado ‘portfólio-estrela’ da Sipcam Nichino.

De acordo com a empresa, o tratamento ancorado no fungicida Vitene® diante da septoriose contemplou aplicações em diferentes doses, observadas 14 dias depois, comparativamente aos chamados tratamentos-padrão do produtor e a uma ‘área-testemunha’, na qual a severidade da doença era de quase 13%.

Segundo informa o engenheiro agrônomo Vitor Cabral, da área de desenvolvimento de mercado, nas aplicações comparadas, Vitene®, empregado preventivamente, registrou eficácia de até 80% sobre a septoriose, frente a de 54% a 56% dos tratamentos-padrão do produtor.

Conforme a Sipcam Nichino, Vitene® é descrito como fungicida sistêmico do grupo das estrobirolinas e dos triazois, com atuação sistêmica (de penetração e distribuição na área tratada). Seus ingredientes ativos são os compostos azoxistrobina e difenoconazol. A solução, diz o fabricante, também conta com registro para algodão, amendoim, arroz, batata, cebola, citros, feijão, girassol, milho, tomate, trigo e hortifrútis.

“Safra após safra, Vitene® se consolida, também, como uma ferramenta estratégica à mão do produtor visando o manejo de resistência de fungicidas a patógenos causadores de doenças economicamente relevantes, entre estas as de final de ciclo da soja”, finaliza Cabral.

Criada em 1979, a Sipcam Nichino resulta da união entre a italiana Sipcam, fundada em 1946, especialista em agroquímicos pós-patentes e a japonesa Nihon Nohyaku (Nichino). A Nichino tornou-se a primeira companhia de agroquímicos do Japão, em 1928, e desde sua chegada ao mercado atua centrada na inovação e no desenvolvimento de novas moléculas para proteção de cultivos.

Fonte: Sou Agro

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ℹ️ Conteúdo publicado pela estagiária Juliana Freire sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira

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