OCDE: inflação e redução da atividade econômica são desafios para os EUA

“Como muitos países, os Estados Unidos estão lidando com o impacto negativo do menor crescimento global e da inflação mais alta.”

No relatório sobre pesquisa econômica dos Estados Unidos, divulgado na quarta-feira (12), a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) analisa que inflação e redução da atividade econômica são os grandes desafios do país.

“Prevê-se que o crescimento desacelere para 1,5% em 2022 e 0,5% em 2023, com inflação e condições financeiras apertadas pesando nos gastos. As pressões inflacionárias impulsionadas pela forte demanda, restrições de oferta e aumento dos preços das commodities após a guerra de agressão da Rússia contra a Ucrânia se ampliaram, com a inflação de serviços acelerando”, informa o relatório.

Outro ponto que o relatório da entidade toca é sobre os custos fiscais sobre uma população envelhecida e o alívio das pressões financeiras sobre as famílias de classe média. Segundo a pesquisa, o crescimento da renda das famílias de classe média é menor do que as de renda mais alta e mais baixa.

“Como muitos países, os Estados Unidos estão lidando com o impacto negativo do menor crescimento global e da inflação mais alta causados pela guerra de agressão não provocada, injustificável e ilegal da Rússia contra a Ucrânia, ao mesmo tempo em que ainda trabalha com algumas das implicações econômicas da pandemia”, disse o secretário-geral da OCDE, Mathias Cormann.

OCDE destaca ações do governo dos EUA

O governo dos Estados Unidos está se concentrando corretamente na redução das disparidades de renda e no investimento em infraestrutura e na transição para a energia verde. A natureza flexível e inovadora da economia dos Estados Unidos a torna bem-posicionada para enfrentar desafios e prioridades, alavancando as transformações estruturais que estão ocorrendo.

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Foto: Pixabay

O relatório traz a informação que as famílias de classe média, que são os principais motores do crescimento econômico e da estabilidade social norte-americana, já vinham sentindo os efeitos do aumento dos custos de moradia, educação, saúde e creche há alguns anos. Esses custos crescentes, aliados ao fraco crescimento da renda, resultaram em níveis mais elevados de endividamento das famílias.

“As famílias de média e baixa renda também devem ser apoiadas com medidas para garantir que possam se beneficiar do investimento em eficiência energética e sejam protegidas de aumentos de preços de energia. O apoio financeiro e os empréstimos preferenciais para habitação à prova de intempéries e reforma devem ser expandidos para cobrir famílias de renda média, enquanto os estados são incentivados a atualizar os padrões de energia dos edifícios”, afirma trecho do documento divulgado pela OCDE.

Fonte: Agência Safras

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