
Operação conjunta flagra tentativa de exportação de farelo de soja adulterado no Paraná
Uma ação conjunta entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e a Polícia Federal (PF) frustrou uma tentativa de fraude envolvendo uma carga de farelo de soja no Porto de Paranaguá, no Paraná. A apreensão ocorreu na última terça-feira (10), mas os detalhes só foram divulgados pelas autoridades nesta segunda-feira (16).
Durante a fiscalização, os agentes identificaram um carregamento com mais de 39 toneladas de farelo de soja contaminado com materiais impróprios como areia, serragem e até mesmo resíduos de mofo. O produto, que tinha como destino o mercado externo, apresentava inconsistências desde o processo de classificação, com a adulteração sendo confirmada após análises realizadas no terminal de destino.
A investigação teve início após uma solicitação do Ministério Público Federal (MPF), que acionou o Mapa para reforçar o controle de qualidade nas exportações de granéis vegetais. Auditores fiscais federais agropecuários, vinculados ao Serviço de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal do Paraná (Sipov/PR), foram os responsáveis pela coleta de amostras e pelas primeiras análises laboratoriais.

Em nota oficial, o Ministério da Agricultura classificou o episódio como uma infração gravíssima. Segundo a pasta, esse tipo de fraude coloca em risco não apenas a segurança alimentar e vegetal, mas também a reputação do Brasil como fornecedor internacional de produtos agrícolas. “A atuação rigorosa da fiscalização é fundamental para preservar a confiança no agronegócio brasileiro”, destacou o comunicado.
O chefe do Sipov/PR, Fernando Mendes, afirmou que o caso faz parte de um esforço mais amplo para combater práticas ilícitas nas exportações agrícolas. As investigações seguem em curso, com o objetivo de identificar todos os envolvidos e apurar a dimensão da fraude. Existe a suspeita de atuação de uma organização criminosa por trás da adulteração.
Seguindo os protocolos estabelecidos pelas normas do Mapa, cargas contaminadas como essa têm destinação final em aterros sanitários, a fim de evitar qualquer risco de contaminação ou reaproveitamento inadequado do material.
O caso reforça a importância do monitoramento constante e das ações preventivas para garantir a qualidade e a segurança dos produtos brasileiros no comércio internacional.
Escrito por Compre Rural
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ℹ️ Conteúdo publicado pela estagiária Ana Gusmão sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira
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