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Os passos para escolha de uma boa reprodutora Nelore

Na escolha de uma fêmea destinada a matriz é fundamental a avaliação do seu estado sanitário, pois fêmeas enfermas são incapazes de produzir o esperado.

A escolha de uma boa reprodutora é uma das partes fundamentais no processo de seleção genética e manutenção de um rebanho, uma vez que as matrizes darão origem aos produtos desejados pelos pecuaristas: animais de cria e reposição.

Entretanto, tomar a decisão de qual animal deve ser incluído na reposição e qual animal deve ser colocado para produção pode ser uma decisão difícil para um pecuarista inexperiente.

A utilização de avaliação genética e o uso de marcadores moleculares são ferramentas importantes e que têm se popularizado como forma de auxiliar o produtor na escolha de reprodutores e matrizes para o rebanho. Mas, as avaliações visuais também detém grande importância na identificação de fenótipos que devem ser perpetuados na prole, além de ser um método mais simples e que pode ser aplicado em qualquer rebanho.

A avaliação visual dos animais visa, em suma, identificar touros e matrizes funcionais, que produzirão animais pesados e com a conformação desejada para cada sistema de produção, priorizando características como precocidade, musculosidade e acabamento de carcaça, na busca por um produto final de qualidade e com uma boa relação custo/benefício para a atividade.

A avaliação da condição corporal das fêmeas é extremamente útil no manejo reprodutivo, pois o escore corporal tem relação de associação positiva com a taxa de prenhez.

A condição corporal deve ser avaliada, preferencialmente, no período da manhã, após jejum de água e alimento, pela observação e/ou palpação de estruturas do corpo dos animais.

Contudo, o momento ideal para essa avaliação é na época da desmama (abril/maio), que coincide com o início do período da seca, e quando as vacas são colocadas para reprodução novamente.

Vacas com escore corporal entre superiores a 3,0 têm maior taxa de prenhez que vacas com escore corporal inferior a essa média. Nessa ocasião, as fêmeas que estiverem muito magras (escore abaixo de 2,5) não devem ser escolhidas como reprodutoras, e devem ser colocadas para reprodução, referencialmente, as fêmeas que conseguem manter o escore acima de 3,0.

Além disso, na escolha de uma fêmea destinada a matriz é fundamental a avaliação do seu estado sanitário, pois fêmeas enfermas são incapazes de produzir o esperado. É sabido que fêmeas com status sanitário ruim não ciclam e, portanto, são um prejuízo para o rebanho de reposição, devendo ser encaminhadas para o descarte.

Outros pontos a serem considerados na escolha de uma matriz são: o aspecto feminino, o histórico de partos naturais, a padronização racial, boa conformação de úbere e cascos sadios e com bons aprumos.

Observando esses pontos e seguindo esses passos como critérios de seleção de reprodutoras, o pecuarista estará fazendo boas escolhas para compor seu rebanho de reposição.

Fonte: Blog Grupo Água Tirada

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