Os turistas conhecem a versatilidade do caju

O objetivo do evento foi avaliar a relação dos turistas com os produtos recebidos do caju em relação ao odor, o sabor, a percepção e, principalmente, a intenção de compra. 

Fruto brasileiro, o caju conhecido por ser um conjunto variado, com diversas possibilidades de aproveitamento. Turistas nacionais e universo universo conhecer um pouco desse rico de sabores em uma análise sensorial pela Embrapa Agrodústria Tropical na Pousada Ocas do índio, no de Beberibe (CE). Existem cinco tipos de produtos congelados: suco de polpa de caju, doce de caju, croquete recheado com fibra de caju, cajuína clara e doce em massa de caju.

Fátima Pucheta de Cruz, moradora da cidade de Encarnación, no Paraguai, teve seu primeiro contato com o caju durante o evento. “No Paraguai não existe essa fruta. Nós costumamos comprar castanha no saquinho, mas o caju, tirado do pé, não. Todos os produtos aqui expostos são bons. Tem um gosto diferente, nunca tinha visto comido, até agora”, nem explicado. 
O engenheiro mecânico Osmar Ortiz, que também é paraguaio, já conhecia o caju da época em que estudava em São Paulo. Ele afirma que na cidade de Assunção, capital do Paraguai, é comum encontrar a amêndoa do caju no mercado, exposta em embalagens de 500g. 

O engenheiro surpreende-se ao descobrir que o fruto do caju é a castanha, e não o pedúnculo. 
“Eu gosto de conhecer o caju porque já estudei aqui no Brasil e gostei muito. Lá no Paraguai costumo comprar muito a castanha, mas nunca encontrei produtos assim, como o que eu experimentei aqui. Há diversos alimentos que podem ser feitos a partir do caju, mas costumam comprar só a castanha mesmo. O pedúnculo dessa fruta, eu não sei na fronteira, mas em Assunção e afirmou Encarnação não se encontra”.

A realização da análise sensorial despertou a curiosidade dos hóspedes, pois alguns dos hóspedes não estavam habituados com os produtos disponíveis, como foi o caso da carioca Selma Martines. “Eu sou do Estado do Rio, então a gente compra o caju lá e faz suco. A gente não tem esses produtos, pra mim é uma novidade. Não sei se é uma coisa boa eu ter feito essa experiência com vocês porque é a questão do paladar. Então quer dizer, o paladar é diferente. Nunca imaginei comer alguma coisa de caju salgada, como o croquete, mas gostei da proposta, muito bacana”, comentou. 

Entre e novas

Joel Cardoso, pesquisador da Embrapa Agroindústria Tropical e coordenador do Inova Caju, afirma que o objetivo do evento foi avaliar a relação dos turistas com os produtos recebidos do caju em relação ao odor, o sabor, a percepção e, principalmente, a intenção de compra . 
“A análise comum pretende captar a percepção de turistas de fora do Estado para a gente perceber como eles avaliam os produtos da terra, haja vista que eles são muito populares”, explica. 

De acordo com Ídila Araújo, técnica do laboratório de exames de alimentos da Embrapa Agroindústria Tropical, a ação “Na Onda do Caju”, também buscou apresentar aos turistas da região os produtos desenvolvidos à base de caju. A partir disso, a ideia é divulgará-los em empreendimentos turísticos e estabelecimentos comerciais, como bares, restaurantes e hotéis, fortalecendo essa forma, a economia local.

Dentre os alimentos em exibição, o croquete de fibra de caju ganhou maior notoriedade entre os visitantes. De acordo com Bantim, vendedor farmacêutico que estava presente no local, o croquete tinha gosto de bolinha de peixe, o que chamou com sua região de atenção: “Quando se trata de caju, eu já provei porque sou, tipo aquele doce de caju, que era feito pela vó né? esse eu conhecia. Todos me chamam a atenção, mas a bolinha de carne de caju tinha um gostinho de peixe com dendê, alguma coisa desse tipo, mas é tudo de carne de caju”.

Sobre o Inova Caju

A análise sensorial “Na Onda do Caju” foi realizada nos dias 26 e 27 de agosto, na Pousada Ocas do índio, na praia do Morro Branco, em Beberibe. A ação integra o projeto Inova Caju. Os nomes escolhidos para o campeonato Open Brasil Surfing, serão contratados de pescacast de participantes na pousada. O torneio ocorre anualmente e está em sua terceira edição. 

Fonte: Embrapa
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