Pastagens reduzindo sua qualidade? Veja como resolver o problema

A diminuição das chuvas e a redução do período de luz solar fazem as pastagens entrarem estágio fisiológico reprodutivo, caindo os teores de proteína e digestibilidade da fração fibrosa

À medida que ocorre a transição entre o verão e o outono, a umidade diminui e as condições climáticas mudam, com menos volume de chuvas, a disponibilidade de pastagens é afetada, impactando no desempenho dos animais e as estratégias de manejo a serem adotadas pelos pecuaristas.

É importante lembrar que o planejamento para enfrentar a seca deve se iniciar ainda no período chuvoso. Com manejo adequado no clima quente, as pastagens transitam bem para o período seco, garantindo oferta de capim para a fazenda atravessar essa fase sem a necessidade de suplementação volumosa, como feno ou silagem”, destaca Alexandre Arantes Miszura, consultor técnico beef da Trouw Nutrition.

Nessa transição, com a diminuição das chuvas e a redução do período de luz solar, as plantas forrageiras entram no estágio fisiológico reprodutivo, resultando na realocação de nutrientes para as raízes e sementes. Isso ocasiona redução da qualidade das pastagens, com queda nos teores de proteína e digestibilidade da fração fibrosa, afetando diretamente a alimentação do gado e o seu desempenho.

Com menor quantidade de nutrientes disponíveis, os animais consomem menos matéria seca, o que afeta seu ganho de peso. Além disso, o consumo de pastagens de baixa qualidade diminui a disponibilidade de elementos essenciais ao organismo, prejudicando de forma importante a taxa de ganho de peso e a eficiência dos sistemas produtivos”, explica Miszura.

Para vencer esses obstáculos, os pecuaristas precisam adotar estratégias e ferramentas específicas, como a suplementação. Nesse período, as plantas são caracterizadas por baixos teores proteicos e altos teores de fração fibrosa. Consequentemente, os animais reduzem o consumo de forragem, o que afeta o desempenho. Por isso, um plano de suplementação bem ajustado ajuda a corrigir esse déficit proteico na dieta dos animais.

“Levando em consideração que a oferta mínima de pasto foi garantida, oferecer a suplementação proteica é essencial para que as bactérias ruminais degradem a fibra de baixa digestibilidade do capim, aumentando a taxa de passagem do alimento no trato digestivo e o consumo da dieta pelos animais. Isso pode garantir o ganho de peso em taxas normais” – aconselha o especialista

Miszura lembra que o Lambisk VS, que possui 40% de proteína bruta, é uma ótima opção do mercado. Trata-se de um produto que promove a suplementação assertiva de elementos minerais e proteína aos bovinos de corte em regime de pasto, durante o período de transição das águas para a seca. “O ideal é oferecer por volta de 1 a 2 gramas para cada quilo de peso vivo por dia, por exemplo, se os animais possuem peso médio de 200 kg, o volume diário será de 200 a 400g gramas” recomenda o especialista.

“Todos os anos enfrentamos seca, escassez e baixa qualidade do capim durante a transição. Não há surpresas. Por isso, a chave para vencer esses obstáculos está em nos preparar para minimizar os prejuízos. É por isso que os pecuaristas podem confiar na Trouw Nutrition, que oferece soluções adaptadas para esta e as demais fases do ano”, finaliza Alexandre Miszura.

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