Plano Safra 2025/26: Moderfrota empresarial terá R$ 9,5 bilhões

O Programa para Construção e Ampliação de Armazéns (PCA) terá R$ 4,5 bilhões em recursos no Plano Safra 2025/26, com juros de 10% ao ano.

Brasília, 1 – Linha considerada estratégica para a agricultura empresarial, o Moderfrota empresarial (principal linha para a aquisição de máquinas agrícolas) terá R$ 9,5 bilhões em recursos programados na safra 2025/26, com taxa de juros de 13,5% ao ano. O volume é estável ante o ano-safra anterior quando foram ofertados R$ 9,5 bilhões, mas com aumento de 2 pontos porcentuais nos juros.

Já para o Moderfrota Pronamp (Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural), os recursos somam R$ 3,08 bilhões, com juros de 12,5% ao ano, ante R$ 2,8 bilhões com juros de 10,5% ao ano ofertados na temporada anterior. O Plano Safra 2025/26 da agricultura empresarial será divulgado na manhã desta terça-feira no Palácio do Planalto.

O Programa para Construção e Ampliação de Armazéns (PCA) terá R$ 4,5 bilhões em recursos no Plano Safra 2025/26, com juros de 10% ao ano. O valor é estável em relação ao ofertado na linha no Plano Safra 2024/25, de R$ 4,5 bilhões com juros de 8,5% ao ano. O PCA para silos de até 12 mil toneladas (6 mil toneladas na temporada passada) terá R$ 3,7 bilhões, ante R$ 3,30 bilhões ofertados na safra passada. Os juros serão de 8,5% ao ano em comparação com 7% ao ano da temporada passada.

O RenovAgro (Programa de Financiamento a Sistemas de Produção Agropecuária Sustentáveis) terá R$ 5,8 bilhões em recursos, com juros de 10% ao ano – na edição anterior, foram R$ 5,45 bilhões para a linha com juros de 8,5% ao ano. O Renovagro para conversão de pastagens terá R$ 2,1 bilhões com juros de 8,5% ao ano, montante um pouco superior ao do plano anterior, que havia reservado R$ 2 bilhões para a ação com juros de 7% ao ano. O Renovagro ambiental terá R$ 250 milhões em recursos com juros de 8,5% ao ano, contra R$ 230 milhões com juros de 7% ao ano direcionados para a modalidade no ciclo anterior.

No caso do Prodecoop (Programa de Desenvolvimento Cooperativo para Agregação de Valor à Produção Agropecuária), o Plano Safra 2025/26 reservou R$ 1,9 bilhão com juros de 13,5% ao ano. O valor é nominalmente superior ao R$ 1,80 bilhão reservado na última edição com juros de 11,5% ao ano.

Uma mudança feita pelo Ministério na safra atual foi a fusão do Inovagro com o Moderagro. O Inovagro terá R$ 6,80 bilhões com juros de 12,5% ao ano. Neste caso, o valor também ao superior ao reservado no Plano Safra anterior, que era de R$ 6,5 bilhões para as duas linhas com juros de 10,5% ao ano.

O Proirriga (Programa de Financiamento à Agricultura Irrigada e ao Cultivo Protegido) passou de R$ 2,60 bilhões com juros de 10,5% ao ano na safra passada para R$ 2,75 bilhões com juros de 12,5% ao ano no Plano Safra 2025/26. O Procap Agro Giro terá R$ 1,05 bilhão com juros de 13,5% ao ano, ante R$ 1 bilhão com juros de 11,5% ao ano na safra anterior.

Ainda nas linhas de investimento, o Pronamp investimento terá R$ 6,4 bilhões com juros de 10% ao ano, totalizando R$ 9 bilhões somando aos R$ 2,6 bilhões provenientes de recursos obrigatórios. Já o investimento empresarial terá R$ 1,7 bilhão com juros de 12,5% ano, valor estável ante a safra passada.

Os limites de financiamento das linhas de investimento da agricultura empresarial foram mantidos inalterados no Plano Safra. A exceção é o Inovagro, no qual o limite de financiamento passou de R$ 2 milhões por ano por beneficiário para R$ 4 milhões.

No PCA, o limite de financiamento por cooperativa para armazenamento de grãos foi mantido em R$ 200 milhões. Para produtores individuais, o limite de financiamento ficou em R$ 50 milhões por ano para grãos e R$ 25 milhões por ano para outros produtos.

Ao todo, as linhas de investimento somarão R$ 101,5 bilhões no Plano Safra 2025/26, 5,41% menos que os R$ 107,3 bilhões da temporada passada. O Plano Safra 2025/26 oferecerá na temporada que começa nesta terça-feira um total de R$ 516,2 bilhões em financiamentos para médios e grandes produtores, 1,5% a mais do que a oferta de crédito na temporada 2024/25, de R$ 508,6 bilhões.

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