
O presidente valorizou o processo de reivindicação dos agricultores junto ao Ministério do Desenvolvimento Agrário e ao Ministério da Fazenda.
Brasília, 30 – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta segunda-feira, 30, que o Plano Safra 2025/2026 voltado à agricultura familiar “está longe de ser o plano perfeito”, mas faz parte de um processo contínuo de reivindicação dos pequenos agricultores junto ao poder público para garantir melhores condições de crédito.
“Esse plano é muito bom, mas está longe de ser o plano perfeito que buscamos. Tenho certeza de que no ano que vem vocês (Fernando Haddad e Paulo Teixeira) vão vir com muito mais novidade”, disse o presidente ao encerrar seu discurso na cerimônia de lançamento do Plano Safra 2025/2026 voltado à agricultura familiar.
O presidente valorizou o processo de reivindicação dos agricultores junto ao Ministério do Desenvolvimento Agrário e ao Ministério da Fazenda. Disse que “tudo que é reivindicado acontece mais cedo ou mais tarde”.
“Tudo que é reivindicado acontece, mais cedo ou mais tarde, porque somos o resultado do aumento do grau de consciência política da sociedade brasileira. A cada conquista, a sociedade vai aprendendo que novas conquistas são possíveis, vai aprendendo a reivindicar mais. Não temos que reclamar disso, temos de saber que elas são novas descobertas das pessoas”, declarou.
Lula disse que o Plano Safra voltado à agricultura familiar “é o resultado daquilo que vocês adquiriram de consciência nesse período todo” e disse que os agricultores “aprenderam como é lidar com governo democrático e com governo que não é democrático”, em uma menção implícita à gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro, que o petista sempre chama de antidemocrático.
O presidente defendeu que os agricultores precisam de “máquinas do tamanho deles para aumentar a produtividade”. Segundo ele, o atual Plano Safra chegará a “100% do território nacional” e será levado “àqueles que mais precisam”.
Lula discursou para uma plateia de integrantes de movimentos sociais, apoiadores do PT e representantes de pequenos agricultores. Disse a eles que eles são “a mola propulsora do crescimento” e que tem “tentado convencer os empresários de que é muito importante que eles torçam para que os mais pobres cresçam”.
“Quando eles crescerem, vão ser mais consumidores, mais comida, mais roupa, vão viajar. Quando os pobres melhoram, o País melhora”, argumentou o presidente.