Apesar das escalas de abates longas no estado, o boi gordo à vista apresentou acréscimo de 1,14% ante a última semana e foi cotada a R$ 213,25/@; Além disso, o estado alcançou mais uma marca recorde nas exportações de carne bovina.
Embora a maioria das praças de comercialização da pecuária de corte esteja vendo uma queda nos preços da arroba, Mato Grosso se destaca por manter preços do boi gordo de estáveis a mais altos, graças à forte demanda, especialmente para exportação de carne. No sudeste de Mato Grosso, único entre 32 locais pesquisados pela Scot Consultoria, o preço da arroba bovina aumentou hoje para R$ 215 a prazo e R$ 212 à vista.
O Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) destacou um aumento de 1,14% no preço à vista do boi gordo durante a última semana, mesmo com ampla disponibilidade de animais para abate. A frequência dos abates subiu 9,46% na semana, alcançando uma média de 10,18 dias úteis.
Mato Grosso, que possui o maior rebanho do Brasil, registrou em abril um recorde de abate de bovinos. Nesse sentido, em abr/24 foram abatidas 619,68 mil cabeças, maior volume já registrado no estado (Indea-MT), com 230,74 mil animais a mais em relação à média histórica de abates em abril. Ainda, as fêmeas foram as principais propulsoras desse crescimento, com participação de 55,49% sobre o abate
total em abr/24, totalizando 343,83 mil animais abatidos no último mês – recorde no volume de fêmeas.
Com isso, o total de bovinos enviados para o gancho no acumulado de jan/24 a abr/24 alcançou 2,39
milhões de cabeças (com 54,21% de fêmeas), 32,62% superior em relação ao mesmo período de 2023. Essa foi a maior quantidade de gado abatido para o período na história, sendo 49,17% acima da média
histórica, que é de 1,60 milhão de bovinos

A estabilidade nos preços também foi sustentada por um recorde de exportações de carne. Em abr/24, Mato Grosso exportou 74,99 mil toneladas em equivalente carcaça (Secex), maior volume já observado na história, 32,97% superior ao registrado em mar/24.
Maior oferta de bovinos mantém preços em queda pelo Brasil
A situação geral do mercado é pressionada por altas temperaturas e pouca chuva, reduzindo a oferta de pasto e aumentando a oferta de boi gordo. Em São Paulo, a queda nos preços foi significativa, com uma redução de 2,6%. As indústrias de frigoríficos em São Paulo estão comprando apenas o necessário, aumentando a pressão para baixar os preços.
Os preços do boi gordo seguem em queda. Segundo pesquisadores do Cepea, além das escalas de abate alongadas em muitos frigoríficos, a aproximação de dias mais frios tem criado a expectativa de aumento na oferta de lotes remanescentes de animais a pasto.
No acumulado da primeira quinzena (até o dia 14), o Indicador do boi gordo CEPEA/B3 caiu 1,02%, fechando em R$ 227 nessa terça-feira, 14. No atacado da Grande São Paulo, a carcaça casada bovina acumula desvalorização de 0,8% na parcial deste mês, a R$ 16,23/kg no dia 14.
O preço da arroba para o “boi China” também caiu, enquanto na B3 a maioria dos contratos futuros mostrou quedas, refletindo as tendências do mercado físico.
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