Preços da soja têm dia volátil no Brasil e caem 6,77% em maio

Contratos com entrega em julho tiveram queda de 8,42%. Super safra brasileira e estimativas positivas para o grão dos EUA enfraquecem preços.

O mercado brasileiro de soja teve uma quarta-feira (31) volátil. No início da sessão, os preços tinham forte queda em Chicago, que chegou a recuar mais de 2%.

Em seguida, as cotações foram se afastando das mínimas e o dólar teve boa alta durante parte da sessão. Assim, os preços ficaram mistos no Brasil.

Conforme analistas de Safras & Mercado, houve reportes de negócios no Rio Grande do Sul, no Paraná, em Mato Grosso e em Mato Grosso do Sul.

No entanto, os volumes foram pouco expressivos. Nos demais estados, a comercialização foi mais calma. Os produtores se mostram receosos em negociar com as margens apertadas.

Veja as cotações da soja nas principais praças

  • Passo Fundo (RS): subiu de R$ 133 para R$ 134
  • Região das Missões: avançou de R$ 132 para R$ 133
  • Porto de Rio Grande: seguiu em R$ 138
  • Cascavel (PR): se manteve em R$ 124
  • Porto de Paranaguá (PR): valorizou de R$ 135 para R$ 135,50
  • Rondonópolis (MT): aumentou de R$ 114 para R$ 116
  • Dourados (MS): caiu de R$ 119 para R$ 118
  • Rio Verde (GO): recuou de R$ 116 para R$ 114

Em maio, o preço médio da saca no Brasil apresentou queda de 6,77%.

Soja em Chicago

Foto Divulgação.

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quarta-feira com preços predominantemente mais baixos. Em sessão volátil, o mercado tentou recuperação e reduziu as perdas registradas mais cedo, com alguns contratos encerrando no território positivo.

Entretanto, o mau humor predominou. As bolsas de valores pelo mundo recuam diante de notícias
negativas sobre a economia chinesa, que afeta a demanda por commodities em geral.

A firmeza do dólar frente a outras moedas e o bom avanço do plantio nos Estados Unidos completaram o quadro negativo.

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou relatório sobre a evolução
de plantio das lavouras de soja. Até 28 de maio, a área plantada estava apontada em 83%. Na semana passada, eram 66%. Em igual período do ano passado, a semeadura era de 64%. A média é de 65%.

Contratos futuros

Os contratos da soja em grão com entrega em julho de 2023 fecharam com alta de 3,25 centavo de dólar por bushel ou 0,25% a US$ 12,99 3/4 por bushel. A posição agosto/23 teve cotação de US$ 12,17 3/4 por bushel, com recuo de 1,75 centavo ou 0,14%.

Nos subprodutos, a posição julho/23 do farelo fechou com alta de US$ 0,80 ou 0,2% a US$ 393,40 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em julho fecharam a 46,20 centavos de dólar, estável em relação ao fechamento anterior. Em maio, os contratos com entrega em julho caíram 8,42%.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 0,63%, sendo negociado a R$ 5,0740 para venda e
a R$ 5,0720 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,0560
e a máxima de R$ 5,1280. No mês, a moeda teve valorização de 1,72%.

Fonte: Agência Safras

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