Previsão da produção da 2ª safra de milho é revisada, vem recorde por aí

Consultoria especializada, Agroconsult, eleva a previsão para a segunda safra de milho, vem produção recorde aí

A exportação de milho do Brasil em 2022/23 foi estimada em recorde de 54,1 milhões de toneladas, alta anual de 16,3%, de acordo com avaliação divulgada nesta terça-feira pela Agroconsult, que vê espaço no mercado internacional para o país colocar sua safra recorde, apesar de desafios logísticos e maior competição com os Estados Unidos em parte do segundo semestre.

Mas e os preços, como estão?

Com as negociações ocorrendo de maneira pontual e expectativa de safra recorde, o milho segue sendo pressionado no mercado físico brasileiro, sendo vendido na média de R$ 56,00/sc em Campinas/SP. Movimentações mistas foram contabilizadas para os futuros de milho na B3 nesta segunda-feira, refletindo os movimentos opostos entre futuros em Chicago e dólar, além da confirmação de novos casos de gripe aviária em aves silvestres nos estados de ES e RJ. O vencimento jul/23 (CCMN23) oscilou +0,15% e fechou o pregão regular de segunda-feira (22) cotado em R$ 54,64/sc.

Após a sequência de recuos diários, os futuros de milho apresentaram grandes valorizações neste início de semana em Chicago, com os participantes atentos ao avanço do plantio nos EUA e também às condições de clima para os próximos dias. Além disso, o USDA reportou bons números de inspeções para embarques do cereal norte-americano até a semana encerrada em 18/05. Neste sentido, o contrato jul/23 (CN23) saltou +2,98% e finalizou a sessão diurna de 2ª feira (22) cotado em US$ 5,71/bu.

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Foto: Divulgação

Milho e soja devolvem ganhos, após outra seca nos EUA piscar na tela

Os contratos futuros de milho e soja devolviam parte dos fortes ganhos recentes em Chicago, após outra seca nos Estados Unidos piscar na tela.

“Os preços do milho e da soja atingiram o território de sobrevenda durante a liquidação na semana passada, então uma recuperação não é uma surpresa no curto prazo”, escreveu o economista-chefe de commodities da StoneX, Arlan Suderman, em nota a clientes.

Nesta terça-feira (23), por volta das 7h30 (horário de Brasília), os futuros do milho e da soja recuavam quase 1% na bolsa de valores de Chicago, ante altas de 3,8% e 2,6% na véspera, respectivamente.

Portanto, a soja para julho em Chicago caía 10,25 centavos, a US$ 13,3100 o bushel, e o milho para julho recuava 2,75 centavos, a US$ 5,68 o bushel.

Segundo analistas, o mercado precisa de safras grandes de grãos nos EUA para aliviar a escassez de oferta. Assim, o temor de tempo mais seco nos EUA poderia danificar as safras já plantadas de milho e soja no meio-oeste do país.

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