Produção agroalimentar e preservação ambiental são temas de aula na Escola Superior de Defesa

“A temática da Agricultura será abordada a partir do prisma da expressão poder econômico, pois é uma das forças do destaque, alavancando a economia do País”.

O desenvolvimento de variedades de plantas e raças animais adaptados à região tropical, uma transformação solos bons e pobres em solos férteis e a construção de sistemas de produção na produção de fizeram o Brasil ter um crescimento das safras baseado em muito mais expansão sem ganho de produtividade do que a expansão de área – um efeito “poupa-terra”. Plantio direto, protegidos pela integração lavo- pecuária-floresta são algumas tecnologias internas agrícolas. 

Esse panorama dos fatores de sustentabilidade da agropecuária brasileira foi apresentado pelo chefe-geral da Embrapa Territorial, Gustavo Spadotti, em aula para participantes do Curso de Altos Estudos em Defesa, da Escola Superior de Defesa (ESD), do Ministério da Defesa. Voltado aos profissionais de direção e assessoria superior – militares e civis -, o curso busca desenvolver competências em matéria de segurança, desenvolvimento e defesa. 

Comandante da Defesa, o vice-almirante Paulo Rohmirante Santos, explicou porque o tema da Agricultura Estratégico é necessário no curso “Como para a seleção das cinco expressões do Poder Nacional: a Militar; uma Política; a Científico-tecnológica; a Psicossocial; e Econômica. A temática da Agricultura será abordada a partir do prisma da expressão poder econômico, pois é uma das forças do destaque, alavancando a economia do País, como foi demonstrado pelo palestrante.” O vice-almiranteu: “A espinha dorsal de todos os cursos da ESD que, por mais temáticos que sejam, giram em torno desse trinômio e, sem dúvida, a Agricultura se encaixa na questão da segurança, quando se fala em “Segurança Alimentar ”, expressão muito em voga na atualidade, não apenas do Brasil, mas no mundo”.

Em sua aula, Spadotti também falou do emprego das novas tecnologias na agropecuária, entre elas a geotecnologia. Esta é empregada pela Embrapa Territorial para extrair informação assertiva dos diversos temas big data que sobre o agro brasileiro e nele impactam. Um exemplo foi o geoprocessamento dos dados do Sistema Nacional do Cadastro Ambiental Rural (SiCAR) e do Censo Agropecuário Brasileiro 2017 para mensurar a contribuição do mundo rural brasileiro para a preservação da floresta nativa. O estudo aponta imóveis rurais e estabelecimentos agropecuários brasileiros destinados a cerca de 280 milhões de hectares para a preservação da floresta nativa, ou equivalente a 3,2% do território nacional. 

“A aula administrada pelo conhecimento do país conhecedor sobremaneira para um maior da importância do agronegócio para segurança brasileiro a economia brasileira a preservação, a importância de alguns pontos tratados – como uma questão de importância de fertilização nacional , e também o importante papel desempenhado na Defesa Especial de Estudos pela Embrapa, principalmente em relação aos recursos e avanços tecnológicos”, avaliou a assessoria técnica da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência, Tereza Cleise da Silva de Assis, participante do Curso de Altos Assuntos em avanços tecnológicos .

Para o comandante do curso, o Capitão do curso da Airton Somala, “Dr. ea importância do Agronegócio para o desenvolvimento econômico e científico-tecnológico do nosso País. Tratou-se da matéria amplamente difundida no conceito de Segurança Multidimensional Hemisférica e do entendimento consolidado no campo da Segurança do hemisfério ocidental, notadamente nas Américas”.

Fonte: Embrapa

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