Proteína suína enfrenta desafios de competitividade frente a tendências de preços no mercado

Vale lembrar que a carne suína registrou valorizações sutis em julho, com as maiores altas observadas no início do mês.

Os preços médios das carnes suína e bovina subiram entre junho e julho, enquanto os da carne de frango caíram. Diante desse cenário, a proteína suinícola perdeu competividade frente às concorrentes. No atacado da Grande São Paulo, o valor da carcaça especial suína subiu fortes 9,83% no  comparativo mensal, fechando julho com média de R$ 9,83/kg. Vale lembrar que a carne suína registrou valorizações sutis em julho, com as maiores altas observadas no início do mês, quando tradicionalmente a demanda se aquece devido ao recebimento dos salários. Para o frango, o ritmo de comercialização da carne apresentou lentidão durante o mês de julho.

Agentes consultados pelo Cepea destacam que, além da baixa liquidez, a oferta elevada da proteína no mercado doméstico, em decorrência da queda nas exportações, pressionou fortemente as cotações. Logo, o frango inteiro resfriado teve média de R$ 5,60/kg em julho no atacado da Grande São Paulo, queda de 6,8% em relação à do mês anterior.

Quanto à carne bovina, a maior oferta de animais prontos para o abate no mercado doméstico pressionou os valores internos da proteína. Assim, em julho, o preço da carcaça casada bovina teve média de R$ 17,13/kg no atacado da Grande São Paulo, leve alta de 0,5% frente ao registrado no mês anterior.

Nesse cenário, a diferença entre os preços da carcaça bovina e os da especial suína diminuiu 11,7%, passando de 8,27 Reais/kg em junho para 7,30 Reais/kg em julho, o que indicou a perda de competitividade da carne suína. Em relação à carne de frango, verificou-se forte aumento de 43,5% na diferença de preços entre as duas proteínas, evidenciando também a queda de competividade da carne suína frente à avícola.

Fonte: Assessoria Cepea

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