Queda externa e cambial mantém pressão sobre as cotações do algodão no Brasil

No acumulado da primeira quinzena, o Indicador CEPEA/ESALQ (pagamento em oito dias) recuou 6%, encerrando o dia 15 a R$ 3,6703/lp.

 Levantamento do Cepea mostra que os preços do algodão em pluma seguem enfraquecidos. De acordo com o Centro de Pesquisas, a pressão vem da queda externa – os contratos na Bolsa de Nova York (ICE Futures) operam em baixos patamares – e do dólar, que registra a menor cotação desde meados de 2024. Além disso, a paridade de exportação caiu aos níveis observados em dezembro de 2020.

Pesquisadores explicam que, esse cenário, aliado à expectativa de safra recorde no Brasil e à demanda interna contida, mantém as cotações domésticas em queda.

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No acumulado da primeira quinzena, o Indicador CEPEA/ESALQ (pagamento em oito dias) recuou 6%, encerrando o dia 15 a R$ 3,6703/lp. Vale destacar que, no dia 12, o Indicador fechou a R$ 3,6590/lp, o menor nominal desde 6 de julho de 2023.

No campo, a colheita da temporada 2024/25 caminha para o final, com a produção devendo alcançar, pela primeira vez, 4 milhões de toneladas, 9,7% acima da de 2023/24, conforme relatório da Conab deste mês.

Fonte: Cepea

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ℹ️ Conteúdo publicado por Myllena Seifarth sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira

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