De olho nas chuvas do BR e monitorando preparativos da safra do Vietnã, café encerra com ajustes

Arábica encerrou com leves altas, enquanto Londres manteve a estabilidade.

O mercado futuro do café arábica encerrou as negociações desta quarta-feira (6) com leves altas para os preços na Bolsa de Nova York (ICE Future US). 

Dezembro/23 teve alta de 35 pontos, negociado por 153,80 cents/lbp, março/24 teve valorização de 45 pontos, cotado por 154,80 cents/lbp, maio/24 teve alta de 50 pontos, valendo 155,85 cents/lbp e julho/24 teve alta de 50 pontos, negociado por 156,45 cents/lbp. 

O café teve novo suporte nas chuvas em áreas do Brasil, com o mercado preocupado com a reta final da colheita. A Cooxupé, inclusive, informou nesta quarta-feira (6) que na área de atuação da cooperativa, os trabalhos já ultrapassam os 95% de área colhida. 

No Cerrado Mineiro, lideranças afirmam que a safra, também em reta final, apesar de ter sido marcada por muitas dificuldades na maturação e colheita, pode trazer bons cafés com qualidade na xícara. 

Em Londres, o dia foi marcado por estabilidade nos principais contratos. Novembro/23 teve alta de US$ 3 por tonelada, negociado por US$ 2456, janeiro/24 teve queda de US$ 7 por tonelada, valendo US$ 2360, março/24 teve queda de US$ 7 por tonelada, negociado por US$ 2306 e maio/24 encerrou com baixa de US$ 9 por tonelada, valendo US$ 2282. 

No caso do conilon, o mercado monitora os preparativos para início da safra do Vietnã – que inclusive continua participando pouco do mercado, fator que abre espaço para o Brasil. 

Só em julho, os embarques dos cafés canefóras (conilon + robusta) avançaram 245,4% em comparação com o mesmo mês em 2022, com o total de 505.153 sacas. De acordo com Haroldo Bonfá, analista da Pharos Consultoria, a expectativa do mercado é o que Brasil tenha embarcado em agosto algo próximo de 700 mil sacas deste tipo de café.

Fonte: Notícias Agrícolas

ℹ️ Conteúdo publicado pela estagiária Ana Gusmão sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira

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