Paraná inicia novo ciclo do vazio sanitário da soja com calendário regionalizado
O estado do Paraná deu início a uma nova fase do vazio sanitário da soja, adotando um cronograma específico para três regiões distintas, com datas de plantio ajustadas conforme as características climáticas locais. A iniciativa tem como principal objetivo fortalecer a prevenção contra a ferrugem asiática, uma das doenças mais severas que afetam a cultura da soja. A medida foi aprovada e está sendo conduzida pela Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (ADAPAR).
As regras estabelecem que os agricultores da região 1 só poderão iniciar o plantio a partir de 20 de setembro. Já os produtores da região 2 terão autorização para semear a partir de 1º de setembro. Para a região 3, que compreende municípios do Sudoeste paranaense, a ADAPAR promoveu uma mudança significativa: o vazio sanitário começará 12 dias antes do habitual, passando de 22 de junho para 10 de junho de 2025, e o início da semeadura será permitido a partir de 11 de setembro.
A fiscalização sobre o cumprimento do vazio sanitário e dos períodos de plantio definidos será de responsabilidade da própria ADAPAR. Agricultores que não seguirem o cronograma correm o risco de serem multados, além de comprometerem a sanidade de suas plantações e das lavouras vizinhas.
Segundo Ana Paula Kowalski, técnica do Departamento Técnico e Econômico do Sistema FAEP, a medida é essencial para manter o controle fitossanitário da produção de soja no estado. Ela reforça que os produtores devem eliminar qualquer planta de soja que surgir espontaneamente durante o período de vazio sanitário e garantir o controle rigoroso por 90 dias consecutivos.
Kowalski também destacou a mudança implementada na região Sudoeste, que contou com o apoio dos produtores locais. “Houve um consenso regional para antecipar a semeadura e, com isso, encerrar os trabalhos mais cedo, até o dia 10 de janeiro. Se os resultados forem positivos, não haverá necessidade de novas alterações no calendário”, afirmou.
Escrito por Compre Rural
VEJA MAIS:
- Do pasto à proteção: como o gado virou aliado no combate a queimadas
- Conheça a vaca Gir Leiteiro mais valorizada do Brasil, avaliada em R$ 3,36 milhões
ℹ️ Conteúdo publicado pela estagiária Ana Gusmão sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira
Quer ficar por dentro do agronegócio brasileiro e receber as principais notícias do setor em primeira mão? Para isso é só entrar em nosso grupo do WhatsApp (clique aqui) ou Telegram (clique aqui). Você também pode assinar nosso feed pelo Google Notícias
Não é permitida a cópia integral do conteúdo acima. A reprodução parcial é autorizada apenas na forma de citação e com link para o conteúdo na íntegra. Plágio é crime de acordo com a Lei 9610/98.
