RS: Plano Safra 2023/2024 para pecuária de leite em pauta na Fenasul Expoleite

O engenheiro agrônomo da Fetag, abordou as perspectivas de linha de crédito, taxas de juros, limites de financiamento do Plano Safra 2023/2024 para a pecuária de leite.

Representantes da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Leite e Derivados da Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) estiveram reunidos na última sexta-feira (19/05) durante a 17ª Fenasul e 44ª Expoleite no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio.

Eles debateram, entre outros assuntos, medidas do Plano Safra 2023/2024, elaborado pelo governo federal, para a pecuária de leite. O encontro foi conduzido pelo coordenador da Câmara, Eugênio Zanetti, que também é vice-presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul (Fetag-RS).

O engenheiro agrônomo da Fetag, Kaliton Prestes, abordou as perspectivas de linha de crédito, taxas de juros, limites de financiamento do Plano Safra 2023/2024 para a pecuária de leite. “Acredito que o Plano deverá focar na produção de leite com condições melhores para o agricultor produzir”, disse. Segundo dados de 2021 da Emater/RS-Ascar, o Rio Grande do Sul possui hoje 137.449 produtores de leite.

Conforme Prestes, as principais demandas do setor para o Plano Safra são a formulação de modalidade no Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (PROAGRO) e no Seguro Rural para amparar o custeio da pecuária de leite; e o rebate de 30% na renda bruta anual para o enquadramento do agricultor familiar no Programa de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF).

Setor está preocupado também com o aumento da importação de leite do Uruguai e da Argentina. “Pois lá os produtores têm maiores subsídios que os produtores brasileiros, ficando uma condição desigual”, destacou.

Sobre esse assunto, o secretário executivo do Sindicato das Indústrias de Laticínios do RS (Sindilat), Darlan Palharini, enfocou as linhas de ações de competitividade que a Argentina e o Uruguai adotaram com o setor lácteo de seus países, para ajudar na atual crise financeira que abala a cadeia produtiva do leite.

A questão do Fundo de Desenvolvimento da Cadeia Produtiva do Leite do RS (Fundoleite) também foi abordada. O coordenador-geral das Câmaras Setoriais e Temáticas e diretor-geral adjunto da Seapi, Clair Kuhn, afirmou que o processo de liberação dos recursos do Fundoleite tem evoluído, precisando resolver algumas pendências jurídicas. Kuhn destacou ainda que a Secretaria de Agricultura tem acompanhado as tratativas relacionadas ao Plano Safra, no âmbito do governo federal.

O coordenador da Câmara, Eugênio Zanetti, afirmou que será enviado um ofício para o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), para o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, para o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços e para o Parlamento do Mercosul (Parlasul) dizendo que o leite importado da Argentina e do Uruguai está desestabilizando o comércio local e que é preciso que o governo brasileiro tome algumas medidas para reverter essa situação.

Fonte: Emater/RS

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