
A chegada da Ferrovia Senador Vicente Emílio Vuolo, da Rumo, a Cuiabá representa um avanço significativo para o Mato Grosso e para o agronegócio brasileiro como um todo, consolidando a região como um dos principais polos logísticos do país.
Uma nova era para a infraestrutura do Brasil e o agronegócio de Mato Grosso pode estar prestes a começar! Na última quinta-feira (23), um acordo crucial foi firmado entre a Rumo Logística e o Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE), consolidando o compromisso de levar a Ferrovia Senador Vicente Emílio Vuolo até a capital do estado, Cuiabá.
Acordo histórico para a expansão da ferrovia, assim foi anunciado. O Tribunal de Contas de Mato Grosso, representado por seu presidente Sérgio Ricardo, e a Rumo Logística, estabeleceram um entendimento que promete transformar a logística da região. O acordo, que responde a uma preocupação antiga de Cuiabá, garante que o ramal ferroviário seja estendido até a maior cidade do estado, um ponto crucial que até então não estava garantido no contrato original entre a Rumo e o Governo de Mato Grosso.
Após revisar os termos do contrato, Sérgio Ricardo enfatizou a importância do projeto para o desenvolvimento do estado e entregou uma carta compromisso aos representantes da Rumo, exigindo que a ferrovia contemple Cuiabá.
“Cuiabá precisa desse ramal, que tenho certeza que vai beneficiar muito todo Mato Grosso e todo o Brasil,” afirmou o presidente do TCE-MT. Ele também destacou que o Tribunal acompanhará de perto a execução da obra, garantindo que a ferrovia chegue a todos os cantos do estado, especialmente à capital.
Compromissos e Prazo para Conclusão
Durante a reunião, a Rumo Logística assegurou que Cuiabá está nos planos e que não há risco de os trilhos não chegarem até lá. Rodrigo Verardino de Stéfani, gerente de relações institucionais e governamentais da Rumo, afirmou que o projeto completo, com ênfase no ramal de Cuiabá, será apresentado até outubro de 2024. A previsão é que os trilhos estejam operando até o final de 2026, marcando um passo decisivo para a logística do estado.
Para viabilizar o projeto, a empresa está solicitando à Secretaria Estadual de Infraestrutura e Logística uma declaração de atividade pública, essencial para os estudos e preparações necessárias ao longo do traçado futuro.
O investimento total no projeto é estimado em R$ 14 bilhões, com 743 quilômetros de trilhos que permitirão o tráfego a até 80 km/h. O projeto inclui a construção de 22 pontes, 21 viadutos, 5 passagens inferiores e beneficiará 16 municípios mato-grossenses.
Este modal, totalmente financiado por investimentos privados, promete reduzir significativamente o impacto ambiental e diminuir os custos logísticos das exportações de soja, milho e algodão, as principais commodities do estado.
Segundo a Rumo, essa iniciativa não apenas diminuirá as distâncias percorridas por rodovias, mas também apresentará um impacto ambiental menor em comparação com os modais de transporte tradicionais.
Conforme anunciado, a obra tem o potencial de criar até 162 mil empregos e reduzirá de forma significativa os custos logísticos das principais commodities do estado, que é um dos maiores produtores de grãos do país.

Impacto no Agronegócio e Geração de Empregos
Além de fortalecer a infraestrutura logística do estado, o projeto tem o potencial de gerar até 180 mil empregos durante sua implementação. A ferrovia não apenas encurtará distâncias rodoviárias, mas também facilitará o escoamento das safras mato-grossenses, aumentando a competitividade do Brasil no mercado internacional.
A chegada da Ferrovia Senador Vicente Emílio Vuolo a Cuiabá representa um avanço significativo para o Mato Grosso e para o agronegócio brasileiro como um todo, consolidando a região como um dos principais polos logísticos do país.
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