
Esse projeto busca solucionar gargalos logísticos, reduzir custos de transporte e, ao mesmo tempo, proporcionar benefícios ambientais, sociais e econômicos. Para isso, a Rumo investe R$ 14 bilhões em mega ferrovia de 700 km que promete revolucionar a logística brasileira.
A Rumo Logística está dando passos significativos para transformar o transporte ferroviário no Brasil. Com um investimento de mais de R$ 14 bilhões, a empresa está construindo a Ferrovia Estadual de Mato Grosso, um projeto ambicioso que terá 730 km de extensão e conectará Rondonópolis a Lucas do Rio Verde, passando por 16 municípios e se integrando ao Porto de Santos, principal ponto de exportação do país.
Esse projeto busca solucionar gargalos logísticos, reduzir custos de transporte e, ao mesmo tempo, proporcionar benefícios ambientais, sociais e econômicos.
Uma ferrovia que conecta mercados e alivia rodovias
A nova ferrovia é estratégica para o agronegócio brasileiro, especialmente para o escoamento de grãos produzidos no Mato Grosso, como soja, milho e algodão. A ferrovia também contribuirá para reduzir a dependência do transporte rodoviário, um dos maiores desafios logísticos do país. Os custos logísticos serão reduzidos significativamente, e o impacto ambiental também será menor, já que o transporte ferroviário emite até seis vezes menos gases poluentes em comparação ao modal rodoviário.
Além disso, a ferrovia aliviará as rodovias sobrecarregadas do estado, aumentando a segurança e reduzindo o desgaste das vias.
Primeira etapa em 2026; conclusão prevista para 2030
Com a previsão de que os primeiros 160 km entrem em operação em 2026, a ferrovia será um marco na logística nacional. A conclusão total do projeto, que compreende 730 km de trilhos, está planejada para 2030.
Pedro Palma, CEO da Rumo Logística, destacou em entrevista recente que este projeto é apenas o início de uma estratégia mais ampla para fortalecer a infraestrutura logística no Brasil. “A ferrovia vai conectar o potencial agrícola de Mato Grosso ao mercado global com mais eficiência e menor impacto ambiental”, afirmou Palma.
Avanços na construção e geração de empregos com a Ferrovia Estadual de Mato Grosso
O projeto está em ritmo acelerado. Atualmente, mais de 4.500 trabalhadores estão envolvidos na construção da ferrovia, distribuídos em 100 frentes de trabalho. Esse número deve ultrapassar 5.000 empregos diretos e indiretos no auge das obras, beneficiando economias locais e movimentando comunidades próximas.
Entre as estruturas já entregues está o viaduto de 107 metros na BR-163/364, em Rondonópolis. Essa obra demonstra o compromisso da Rumo com a segurança e eficiência, tanto para trabalhadores quanto para a população local.
Além disso, a construção inclui 200 km de trilhos e um novo terminal de cargas que aumentará a capacidade operacional da ferrovia.
Integração com o Porto de Santos e expansão logística
A integração com o Porto de Santos é um ponto chave para o sucesso da ferrovia. O porto é o principal destino de exportação do agronegócio brasileiro e, com o novo corredor ferroviário, espera-se uma redução significativa no tempo e custo de transporte.
A Rumo já iniciou a expansão de suas instalações no porto em parceria com a americana CHS, garantindo que a infraestrutura seja suficiente para atender à crescente demanda.
Nos últimos 10 anos, a empresa dobrou a capacidade de transporte no Mato Grosso, de 12 milhões para 25 milhões de toneladas anuais, sem ampliar a malha ferroviária, mas modernizando ativos existentes.
Sustentabilidade e responsabilidade social
Um dos pilares do projeto é a sustentabilidade. Além de reduzir emissões de gases poluentes, a Rumo tem implementado ações para mitigar o impacto no ecossistema local. Essas iniciativas incluem o mapeamento e o resgate de flora e fauna em áreas de construção, promovendo a preservação ambiental.
A empresa também investe em programas de responsabilidade social, buscando envolver as comunidades locais e criar oportunidades de desenvolvimento sustentável.
Desafios e perspectivas com a Ferrovia Estadual de Mato Grosso
Embora o projeto seja promissor, desafios como a obtenção de licenças, a execução de obras complexas e a necessidade de parcerias público-privadas demandam atenção. Ainda assim, a Rumo se mostra otimista e enxerga a Ferrovia Estadual de Mato Grosso como um exemplo a ser seguido por outros estados, que também podem apostar no modal ferroviário para melhorar a logística e a competitividade.
Será que essa ferrovia será o divisor de águas que o Brasil precisa para modernizar sua logística de exportação? Aguardamos os próximos capítulos dessa transformação que promete revolucionar o setor.
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