Santiago do Norte uma nova agrossociedade está surgindo

Santiago do Norte, que hoje é um distrito de Paranatinga e no futuro, com certeza, se tornará um dos maiores municípios de plantio de soja do estado, além de possuir culturas de algodão, milho e pecuária e ser totalmente planejado por um Plano Diretor.

Está nascendo uma nova região do agronegócio no Mato Grosso: Santiago do Norte, que hoje é um distrito de Paranatinga e no futuro, com certeza, se tornará um dos maiores municípios de plantio de soja do estado, além de possuir culturas de algodão, milho e pecuária e ser totalmente planejado por um Plano Diretor. Ao registrarmos histórias reais como a de Santiago do Norte, cidade localizada no norte de Mato Grosso, ficamos muito entusiasmados e tomados pelo que o genial autor Ariano Suassuna disse: “O otimista é um tolo. O pessimista, um chato. Bom mesmo é ser um realista esperançoso”.

O Odir Nicolodi, conhecido como Caçula, é de Santiago do Norte, Mato Grosso, presidente da Associação dos Moradores e Produtores, e diz desesperado: “precisamos de energia elétrica e podemos produzir em mais de 1 milhão de hectares sem cortar uma árvore. Olhem pra gente”!

Você já ouviu falar em Santiago do Norte? Imagine 520 km ao norte de Cuiabá, Mato Grosso. E vamos olhar um Brasil que fica acima de fakenews e de guerras frias ou quentes entre facções políticas, com líderes locais simples e guerreiros que enquanto pautamos e falamos dos grandes e notórios líderes que brigam entre si, lá seus líderes só têm uma preocupação: trabalhar com honra, dignidade e poder prosperar com suas famílias.

Muito bem, um desses líderes que fazem, o Odir Nicolodi, conhecido como Caçula me mandou uma mensagem dizendo: “estamos aqui, Tejon, a partir de 2012 e ainda nem conseguimos e emancipação do município. Somos uma extensão de Paranatinga, a 160 km de Sorriso. Somos cerca de 3.000 habitantes, e mais 13 mil num raio de 50 km. Já criamos uma cooperativa. Já temos 200 mil hectares plantados, agricultura familiar, com plantio de mandioca e uma fecularia e farinheira”.

Mas o problema dessa pequena, que pode vir a ser gigantesca comunidade, lá no nortão do Mato Grosso está num desespero de não contarem com energia elétrica permanente, e hoje prepararam uma manifestação para cobrar a Energisa, a concessionária de eletricidade do estado do Mato Grosso, para a devida atenção que esta importantíssima fronteira agrícola brasileira merece.

Eles dizem: “não podemos viver assim, neste descaso, ficando até 2 dias sem luz elétrica e precisamos tocar tudo com motores e custos elevados de combustíveis. As pessoas desistem”.

Mas o que significa um importante relato para nós, aqui em São Paulo, para toda população brasileira é ali está um lugar com potencial para plantar em 1 milhão de hectares. Se considerarmos um aproveitamento simples de 5 mil kg por hectare de grãos, dali geraríamos mais 5 milhões de toneladas na escassa safra brasileira deste ano, onde falta comida para os animais e inflação para nós humanos.

Se dali, com soja e milho, por exemplo tirarmos 10 mil kg por hectare, colocaríamos mais 10 milhões de grãos na segurança alimentar do país. Essa ação, ao lado da mandioca que lá já está, vale muito mais do que as narrativas de quem aparece na mídia todo dia e de nada ou muito pouco valem ou fazem.

Então a lição deste comentário é o de endossar em muito a expressão do célebre Peter Drucker, o maior gênio da administração, que afirmava: “não existe país subdesenvolvido, existe país subadministrado”.

Se lá em Santiago do Norte, um líder como o Caçula cria prosperidade onde não havia nada, com suas 3 mil pessoas, e poderia fazer muito mais ainda, só nos resta aqui de São Paulo dizer: “Energisa coloca energia aí pra esse pessoal e deixa eles trabalharem”.

Coragem e parabéns ao ouvinte Caçula e toda Santiago do Norte, lá do nortão do Mato Grosso. Vai aqui de São Paulo um abração. Aquele abraço!

Escrito por José Luiz Tejon

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