
A sede da Confederação Nacional da Agropecuária (CNA) foi vandalizada por “manifestantes” que carregavam faixas de apoio ao MST.
A sede da Confederação Nacional da Agropecuária (CNA), no Distrito Federal, foi vandalizada nesta quarta-feira, 20, por manifestantes ligados a grupos de esquerda. Carregavam faixas de apoio ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).
De acordo com a Polícia Militar, cerca de 40 pessoas, entre homens e mulheres, chegaram ao local em um ônibus fretado e picharam os muros e a guarita do estacionamento do edifício. Depois do ataque ao prédio, fugiram no ônibus, mas foram detidos pela Polícia Militar na altura da Vila Planalto, bairro central de Brasília, e encaminhados à delegacia. Além dos sprays de tinta, também foram apreendidas barras de ferro.
Na delegacia, um dos manifestantes afirmou que teria sido pago para participar do ato de depredação do prédio, porém não informou quem o contratou. Os “manifestantes” eram de vários estados do país, e alguns se apresentaram como estudantes de curso de agroecologia e outros de artes.
- Redução de tarifas deve ampliar comércio de carne suína com Coreia do Sul
- Café/OIC: exportação mundial em março aumenta 0,62%, para 13 milhões de sacas
- Algodão/Icac: produção global em 2024/25 deve aumentar 7,1%, para 25,83 mi de t
- Grãos/EUA: transporte ferroviário diminui 14% na semana encerrada em 19 de abril
- Grãos/Argentina: receita com exportação aumenta 32% em abril, para US$ 2,524 bi
Pouco tempo após a chegada dos militantes à delegacia, o advogado Diego Vedovatto apareceu no local informando que foi enviado para fazer a defesa deles. O advogado foi contrato pelo deputado federal Nilson Tato e a deputada distrital Arlete Sampaio, ambos filiados ao PT. Também vale ressaltar que um representante do MST foi à delegacia, e era ligado a um dos advogados responsáveis pela defesa.
Nenhum dos presentes admitiu ser filiado a algum partido político ou ligado ao MST. Os manifestantes assinaram o Termo Circunstanciado de Ocorrência e foram liberados. Eles terão de prestar esclarecimentos em juízo. A CNA ainda não se pronunciou sobre o caso.
Fonte: Brasil Sem Medo