Um desrespeito ao setor produtivo do Brasil, a NATURA faz um papelão. É contra esse tipo de enfoque que se manifesta a ABPA em carta assinada por seu presidente, Francisco Turra.
O “segunda sem carne” foi lançado nos EUA em 2009 pelos vegetarianos e já foi motivo de matéria pelo AviSite naquele mesmo ano. Objetivava, principalmente, chamar a atenção do público para a necessidade de aumentar o consumo de vegetais e diminuir o de carnes.
Mas, com o passar do tempo, o movimento foi ganhando novos ingredientes. Atualmente, por exemplo, recorre – como fez a Natura – ao desmatamento da Amazônia para ganhar mais adeptos. O tema da campanha promovida pela empresa é: “SEGUNDA SEM CARNE: UMA PEQUENA ATITUDE PODE GERAR UM GRANDE IMPACTO“. Só esqueceram de levar em conta o impacto negativo que essa campanha traz para o setor produtivo que mantém a economia do país: o AGRO!
É contra esse tipo de enfoque que se manifesta a ABPA em carta assinada por seu presidente, Francisco Turra. E embora dirigida especificamente a uma empresa, a posição da entidade se aplica a uma série de outras empresas e ONGs ignorantes da importância – econômica, mas sobretudo social, pois envolve mais de 4 milhões de pessoas, como cita a ABPA – da avicultura e suinocultura brasileiras.


Mas não foi a primeira grande empresa no Brasil a fazer isso. A UNIMED Brasil, criou uma campanha denominada, nada menos que A SEGUNDA SEM CARNE, em prol da “saúde”. Um grande absurdo, já que ela é uma empresa do ramo da saúde e, não exitem provas médicas, de que o consumo de carne pelo ser humano cause danos a saúde, pelo contrário. Caso ocorrido no ano passado e gerando uma queda na imagem da empresa, que acabou voltando atrás.
O tema ganhou repercussão novamente, o setor tem se mobilizado para barrar esse tipo de campanha negativa e sem fundamento científico. O Agro respeita a opinião de cada um e a escolha do que comer, mas parece que o outro lado se esquece disso e precisa de atacar a cadeia da carne para tentar alavancar e ganhar adeptos.
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