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Soja: baixa de Chicago não impede aumento de preços no Brasil

Contratos futuros tiveram baixo desempenho. Petróleo despencou cerca de 5% e empurrou as demais commodities para o território negativo.

O mercado brasileiro de soja teve uma quarta-feira (15) novamente de preços mistos. Houve bons volumes negociados em alguns momentos do dia, com o dólar subindo e ajudando as cotações em determinados instantes.

Contudo, mais para o final do dia, o mercado acomodou-se, com a Bolsa de Chicago (CBOT) com perdas e os prêmios recuando, o que pressionou as cotações.

Veja os preços da saca

  • Passo Fundo (RS): avançou de R$ 164,00 para R$ 168,00
  • Região das Missões: subiu de R$ 163,00 para R$ 167,00
  • Porto de Rio Grande: aumentou de R$ 173,00 para R$ 174,00
  • Cascavel (PR): recuou de R$ 163,00 para R$ 162,00
  • Porto de Paranaguá (PR): passou de R$ 169,00 para R$ 168,00
  • Rondonópolis (MT): subiu de R$ 153,00 para R$ 154,00
  • Dourados (MS): ficou em R$ 153,00
  • Rio Verde (GO): passou de R$ 147,00 para R$ 148,00

Soja na Bolsa de Chicago

Foto Divulgação.

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quarta-feira com preços mais baixos. O mercado seguiu pressionado pelo sentimento de forte aversão ao risco no financeiro e pela entrada da maior safra da história do Brasil.

As preocupações com o sistema bancário internacional foram renovadas com a situação do Credit Suisse. As incertezas fazem os especuladores buscar por opções mais seguras e se desfazem de posições em commodities. O petróleo despencou cerca de 5% e empurrou as demais commodities para o território negativo.

O quadro fundamental também não favorece Chicago. A colheita da maior safra da história do Brasil evolui e inunda o mercado de produto. Os compradores saem da origem americana e voltam suas atenções para a soja brasileira. A demanda nos Estados Unidos se enfraquece e a expectativa é de fracas vendas semanais americanas no relatório que será divulgado amanhã (entre 125 mil e 900 mil toneladas).

A Associação Norte-Americana dos Processadores de Óleos Vegetais (Nopa) informou que o esmagamento de soja atingiu 165,414 milhões de bushels em fevereiro, ante 179,007 milhões no mês anterior. A expectativa do mercado era de 166 milhões. A Associação indicou ainda que os estoques de óleo de soja americanos em fevereiro somaram 1,809 bilhão de libras, ante o esperado 1,886 bilhão. No mês anterior, foram 1,829 bilhão de libras.

Os contratos da soja em grão com entrega em maio fecharam com baixa de 4,50 centavos ou 0,3% a US$ 14,89 1/4 por bushel. A posição julho teve cotação de US$ 14,74 1/2 por bushel, com perda de 7,25 centavos de dólar ou 0,48%.

Nos subprodutos, a posição maio do farelo fechou com baixa de US$ 2,80 ou 0,58% a US$ 478,40 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em maio fecharam a 56,34 centavos de dólar, com ganho de 0,16 centavos ou 0,28%.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão com alta de 0,72%, sendo negociado a R$ 5,2940 para venda e a R$ 5,2920 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,2730 e a máxima de R$ 5,3290.

Fonte: Agência Safras

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