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Além da baixa liquidez típica de fim de ano, o Centro de Pesquisas indica que o recuo esteve atrelado às quedas nos valores de comercialização do casca.

Agentes buscam aproveitar os atuais patamares da taxa de câmbio, para assegurar receita superior à registrada no mercado interno.

Segundo o Centro de Pesquisas, distribuidoras estiveram ativas na semana passada, adquirindo novos e maiores volumes.

Na média da semana (de 13 a 17 de janeiro), o Indicador foi de R$ 154,98/sc de 50 kg, 2,71% inferior à do período de 6 a 10 de janeiro. 

Com a safra finalizada, a Conab chegou a reduzir a estimativa de produção brasileira ao menor patamar em três anos.

Quanto à temporada 2024/25 brasileira, o USDA mantém a projeção de 169 milhões de toneladas de soja, um recorde e 10,5% acima do volume da safra passada.

O estoque de passagem da safra 2023/24, que termina agora em janeiro, foi estimado em 2,53 milhões de toneladas.

Segundo o Centro de Pesquisas, os valores apresentaram recuperação nos últimos dias, resultando em estabilização dos preços. 

Enquanto os preços médios da proteína avícola registram alta, os valores da carne suína caem com força e os da bovina se mostram praticamente estáveis. 

Segundo pesquisadores do Cepea, o clima desfavorável em 2024 é apontado como o maior responsável pelo menor volume da tahiti.

Os dados levantados apontaram 32,6% de rentabilidade no último mês de 2024, recuo mensal de 13,5 pontos percentuais. 

Frigoríficos têm ido às compras e reajustado os valores da arroba para atender à procura do atacado – que vem escoando todo o volume que chega da indústria.