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Mercado físico do boi gordo inicia dezembro com preços firmes e sinais positivos para as próximas semanas, impulsionado por demanda interna aquecida e exportações em bom ritmo

Parte dos consumidores que priorizava o uso de estoques e/ou aguardava desvalorização voltou ao mercado, no intuito de recompor os estoques.

No caso do feijão carioca, o Cepea observou também maior oferta proveniente do Sudoeste Paulista, contexto que intensificou a baixa nos valores.

Esse cenário é reflexo da distribuição irregular das chuvas em grande parte do território nacional nos últimos três meses. 

Esse contexto é observado justamente em um momento de colheita da safra 2025/26 e de desenvolvimento da temporada 2026/27.

Esse movimento resulta da desvalorização do frango vivo e da alta nos preços desses insumos, essenciais na produção de avicultura de corte.

Em Santa Maria de Jetibá (ES), principal polo produtor nacional, a diferença entre os valores diminuiu quase 30% de outubro para novembro.

Mesmo com ajustes pontuais em algumas praças, a arroba do boi gordo segue valorizada em função da demanda interna aquecida, boas perspectivas de exportação e menor volatilidade dos preços ao longo do ano.

Segundo pesquisadores do Cepea, essa ampliação no diferencial evidencia o ganho de competitividade da proteína suína frente à bovina. 

Do lado da demanda, agentes de indústrias consultadas pelo Cepea mostram maior interesse por lotes de qualidade superior.

Pesquisadores do Cepea indicam que a medida, que era aguardada pelo setor exportador brasileiro, foi recebida com muito otimismo.

A menor qualidade da cana e o redirecionamento crescente para etanol sinalizam restrição de oferta futura de açúcar.