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A pressão veio do avanço da semeadura no Brasil, da expectativa de safra recorde mundial e da projeção de produção argentina crescente.

Segundo levantamento do Cepea, da Esalq/USP, o volume vendido pelas usinas paulistas foi 21% superior ao registrado em abril.

Em Minas Gerais, principal estado produtor, a valorização foi ainda maior, chegando a 29%. Já em Goiás, a alta foi de 18%.

No campo, o Paraná, maior produtor brasileiro de feijão preto, deve colher menos na segunda safra de 2024/25.

A oferta do cereal vem aumentando, e a expectativa é que a disponibilidade continue elevada nas próximas semanas.

Segundo o Centro de Pesquisas, as pequenas variações vêm sendo influenciadas pelo contexto de oferta da América do Sul.

A queda nos preços ao produtor ocorre em momento atípico, mas é justificada pelo enfraquecimento na demanda por lácteos na ponta final da cadeia.

Algumas indústrias pararam de moer a fruta nas últimas semanas, o que tem reforçado o recuo nas cotações do mercado de mesa também. 

De acordo com agentes consultados pelo Centro de Pesquisas, o ritmo mais lento das vendas aumentou os estoques nas granjas em diversas praças.

A demanda doméstica pela proteína está enfraquecida, principalmente neste período de encerramento de mês.

Encurtamento das escalas de abate, retomada da reposição no varejo e novo status sanitário do Brasil impulsionam negócios mais aquecidos em algumas regiões, mesmo com resistência de frigoríficos em pagar mais pelo boi gordo

Segundo o Centro de Pesquisas, a pressão vem sobretudo do típico enfraquecimento da demanda em final de mês.