colheita de soja

A comercialização da safra 2024/25 de soja do Brasil está lenta em meio a uma alta do custo do frete que pressiona os prêmios e os ganhos dos produtores.

O Paraná segue na dianteira, com um terço de sua área já colhida, mas Mato Grosso também teve um bom avanço na semana mesmo com condições climáticas menos favoráveis.

O volume seria 14,8% maior do que na temporada anterior, quando os agricultores lidaram com condições climáticas adversas.

As lavouras ainda enfrentam desafios climáticos, com 42% da área total da soja - cerca de 1,8 milhão de hectares - afetada por estresse hídrico.

Evento celebra os 20 anos da Aprosoja MT com debates sobre sustentabilidade, COP 30, biocombustíveis e produção de alimentos.

Se as chuvas trazem preocupações para os trabalhos nos campos e para a logística de escoamento, estão ajudando a garantir boas produtividades para as lavouras.

As chuvas intensas registradas na última semana afetaram a colheita, dificultando o acesso das máquinas ao campo e aumentando a umidade dos grãos.

Os trabalhos de campo estão mais avançados no Paraná, onde 18% da área já foi colhida, seguido por Mato Grosso (14,7%) e Mato Grosso do Sul (7%).

A área estimada para o milho segue em 6,79 milhões de hectares, com produtividade projetada em 111,74 sacas por hectare.

A trégua nas chuvas constantes que vinham atingindo Mato Grosso até meados de janeiro favoreceu a colheita na semana passada.

Os compradores estão afastados do produto brasileiro e a demanda pela soja nacional deve seguir desaquecida nos próximos dias.

Para se ter uma ideia, uma colhedora moderna pode substituir o trabalho de dezenas de pessoas, cobrindo áreas extensas em poucas horas e garantindo uma colheita mais rápida e uniforme