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No campo, novo relatório da Conab indicou que o país colheu no ano passado 10,55 milhões de toneladas de trigo. Os preços do trigo estão enfraquecidos.

Os dados são do 5º Levantamento da Safra de Grãos, divulgado nesta semana pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Por enquanto, a Conab indica produção nacional de 123 milhões de toneladas, e o USDA, de 125 milhões, respectivas altas de 9% e de 8%.

Durante a cerimônia de posse, Teixeira falou que vai fortalecer programas do agro, e que uma preocupação é com a retomada dos estoques reguladores para controlar os preços dos grãos no país.

O decreto da criação da gestão compartilhada da Conab será publicado nos próximos dias pelo Governo Federal, e não deve ser recebido com surpresa.

Divulgada nesta quarta-feira (8) durante o 5º Levantamento da Safra 2022/23, Conab sinaliza um incremento de 38,2 mi de t em relação à temporada anterior.

Um dos focos da insatisfação dos ruralistas é a retirada da Conab do Ministério da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento.

Superintendência de Fiscalização de Estoques da Conab executou no ano de 2022, em 25 unidades da federação, 3.795 vistorias para os diversos programas fiscalizados.

A produção recorde registrada no país, com cerca de 9,7 milhões de toneladas colhidas em 2022, impacta na maior oferta do produto no mercado.

No 4º Levantamento, divulgado pela Conab no início de janeiro, a produção de grãos no país estava prevista em cerca de 310,9 milhões de toneladas.

A Conab aumentou a estimativa da safra de 2022 no Brasil para 9,76 milhões de toneladas, alta de 27,2% frente à temporada de 2021, um recorde nacional.

A estrutura de uma agência já vinha sendo defendida por Fávaro, que propõe uma agência aos moldes do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).