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Desemprego e queda da renda reduziram consumo, levando a preços mais baixos no campo

Os preços dos derivados lácteos permaneceram em queda em outubro, pressionados pela elevada oferta da matéria-prima e pelo consumo enfraquecido.

Na contramão do que acontece com os vizinhos argentinos, os brasileiros estão consumindo mais carne bovina neste ano.

De acordo com colaboradores do Cepea, esse cenário se deve ao baixo consumo e à queda na produção.

Estoque cheio, consumo interno fraco e alta produção são fatores que tem deixado o preço do leite em queda nas prateleiras

Entre 3 e 6 de setembro, o preço do leite UHT recuou 2,35% frente ao da semana anterior, fechando com média de R$ 2,63/litro.

Depois de um ano duro como o de 2017, o pecuarista olha para a janela e consegue ver luz depois da tempestade.

Segundo os dados do MDIC, a exportação de carne bovina in natura, no acumulado de janeiro a julho de 2018, foi de 664,9 milhões de toneladas, quantidade 5,2% maior que no mesmo período do ano passado.

Em São Paulo as indústrias com dificuldade de compra estão atrás de boiadas para os primeiros dias da semana que vem e ofertaram, em média, R$143,00 por arroba à vista (livre de Funrural) na última quinta-feira (2/8).

O incremento da quantidade de bois abatidos de 1997 a 2017, foi de aproximadamente 8,9 milhões de cabeças, segundo os dados do IBGE.

As carnes bovina, suína e de frango já estão presentes na mesa do brasileiro.

Para os envolvidos na cadeia da pecuária bovina, frequentemente surgem conversas com informações aterrorizantes para o setor.