cotações

Segundo o Rabobank, a consequência deve ser um pico de preços ao produtor, o que deve ocorrer no terceiro trimestre

O cenário no mercado de reposição é de lentidão. O mercado do boi gordo pressionado não estimula a compra de animais de reposição.

De acordo com levantamento do Cepea, no acumulado de junho (até o dia 13), o Indicador ESALQ/BM&FBovespa do boi gordo acumulou baixa de 2,9%, fechando a R$ 137,80 nessa quarta-feira, 13.

O jogo dos frigoríficos se aproveitando da oferta que ficou estancada com a greve dos caminhoneiros e da necessidade de liquidez de muitos produtores tem dado certo em muitas regiões.

As cotações de leite UHT negociado no mercado atacadista do estado de São Paulo aumentaram nestas últimas semanas.

Os embarques de soja em grão seguem aquecidos, após o Brasil ter enviado volume recorde ao mercado externo em maio.

Os preços do milho caíram no mercado interno nos últimos dias, interrompendo o movimento de alta que era verificado desde o final de abril.

No início de maio, a avicultura registrava preços mais elevados da carne e reação das exportações e das vendas domésticas.

O mercado de boi gordo, que já registrava fraco ritmo de negócios nas primeiras semanas de maio, está paralisado diante do atual cenário.

Segundo pesquisadores do Cepea, a greve dos caminhoneiros tem trazido incertezas, visto que a suinocultura é um dos setores que mais tem sentido os efeitos da paralisação.

Com o bloqueio de muitas rodovias, produtores de ovos consultados pelo Cepea não têm recebido os principais insumos utilizados para o andamento das atividades, como ração e embalagens, e não têm conseguido escoar a mercadoria.

Segundo o Cepea, a alta nos preços reflete o período de entressafra no setor lácteo, com redução na captação de leite, que acumula queda de 11,6% em 2018