FGV

Destaca-se a queda expressiva nos preços dos alimentos in natura, tanto no índice ao produtor quanto ao consumidor.

Segundo a Fundação Getúlio Vargas, que trabalha em parceria com academia chinesa em estudos na cadeia agropecuária brasileira, a China está disposta a pagar mais pela carne, mas aquela livre de desmatamento

Os preços dos produtos industriais tiveram redução de 0,57% no atacado em março, depois do recuo de 0,61% em fevereiro.

"O índice ao produtor apresentou uma nova queda, com um espectro mais amplo de itens influenciando esse movimento", explicou, coordenador dos índices de preços.

Os preços dos bens intermediários caíram 0,20% em dezembro, após alta. Já os preços das matérias-primas brutas subiram 2,45% em dezembro.

Pesquisa da FGV comparou PIB com mesmo período do ano passado

O índice relativo a bens finais (ex), que exclui os subgrupos alimentos in natura e combustíveis para o consumo, caiu 0,35% em março.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) caiu 0,04% em fevereiro. No mês anterior, o indicador havia apresentado queda de 0,19%.

O IPA caiu 0,20% em fevereiro, após variar 0,10% em janeiro. Na análise por estágios de processamento, a taxa do grupo bens finais variou 0,29% em fevereiro.

“Ao consumidor, os principiais destaques partiram dos serviços: passagem aérea, aluguel residencial e tarifa de telefone móvel".

Os preços agropecuários tiverem leve recuo frente aos industriais em 2022, já que, no mesmo período, o IPA-OG-DI de produtos industriais, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), aumentou 10,7%.

De acordo com o pesquisador do Centro de Agronegócio da FGV, o setor, que é o principal foco da ANUFOOD Brazil, fechará 2022 com crescimento de 2%.