milho safrinha

Em Mato Grosso, os trabalhos estão finalizados desde a semana fechada no dia 8. Nos demais estados, as máquinas avançam sobre os últimos talhões.

A operação está na fase final em grande parte do Estado, restando apenas áreas pontuais a serem retiradas do campo.

O mercado brasileiro de milho seguiu travado nesta quarta-feira, com atenções voltadas para o noticiário político e relacionadas às tarifas.

O excesso de umidade pode dificultar a entrada das colheitadeiras nas lavouras, comprometer a secagem natural dos grãos, aumentar os custos com secagem artificial e elevar o risco de perdas na qualidade do produto.

O salto de 13 pontos porcentuais em relação à semana anterior (40%) reflete a intensificação dos trabalhos após o período de clima estável registrado na última semana.

As produtividades obtidas estão, em sua maioria, dentro do esperado, com exceção das áreas afetadas pela seca no início do ciclo.

As informações são do levantamento do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria da Agricultura do Estado (Seab).

Os Estados que estão com a colheita mais adiantada de milho de inverno são Mato Grosso, com 16,5%; Tocantins e Maranhão, ambos com 15%; e Paraná, com 8%.

Os grãos colhidos apresentaram alto teor de umidade, aumentando o risco de danos e podendo causar problemas no armazenamento, disse o Deral.

O Departamento de Economia Rural ressalta que o impacto das chuvas varia conforme a região e o estágio de desenvolvimento das lavouras.

A colheita da oleaginosa ainda precisa ser encerrada no Maranhão, que conta com 95% dos trabalhos concluídos.

Do total semeado, 100% apresenta boa condição, segundo boletim semanal do Deral, da Secretaria da Agricultura do Estado.