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A dificuldade dos frigoríficos em adquirir boiadas pressionou para cima as cotações da arroba em cinco regiões no fechamento da última quinta-feira (29/11).

A expectativa é de aumento da produção de milho no Brasil entre 11,4% e 12,6% na comparação com a safra passada, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

A oferta de boiadas confinadas cada vez menor é sentida pelo mercado e não abriu espaço para desvalorizações no fechamento da última terça-feira (27/11), pelo contrário, o cenário foi de preços firmes, com alta em cinco praças.

Na última sexta-feira (23/11), nas regiões onde as indústrias estão com escalas de abate confortáveis, os compradores testaram o mercado, ofertando preços até R$3,00/@ abaixo da referência, porém, nesses patamares os negócios travam.

As valorizações ficaram por conta das regiões do Sudeste do Mato Grosso e em Belo Horizonte-MG.

A oferta de animais de cocho está cada vez menor e, com menos dias de abate devido aos feriados, houve redução dos estoques das indústrias.

O feriado comemorativo da proclamação da república (15/11) e da consciência negra (20/11) em grandes centros consumidores de alimentos esfriaram o mercado.

Em função do feriado do dia 15/11, o marasmo tomou conta do mercado do boi gordo na última sexta-feira (16/11).

Houve oscilações de preços em dez praças, considerando os negócios com 30 dias, mas sem tendência de rumo.

A última segunda-feira (12/11) foi de poucos negócios concretizados e estabilidade nos preços do boi gordo na maioria das praças pecuárias.

Na média de todas as praças pesquisadas, a semana passada se encerrou com alta de 0,1% (praticamente estável) para as cotações da arroba do boi gordo.

O suíno vivo negociado no mercado independente registrou ligeira valorização na maior parte das regiões acompanhadas pelo Cepea neste início de novembro.