preços

Apesar de a colheita de milho da segunda safra ainda estar no início em algumas regiões brasileiras, muitos compradores já têm se retraído do mercado, à espera de quedas nos preços do cereal.

Alguns frigoríficos estiveram com as compras abertas na manhã da última sexta-feira (22/6), apesar do jogo do Brasil x Costa Rica, pela copa do mundo de futebol, mas no começo da tarde ainda não havia relato de negócios fechados.

Na maior parte das praças pecuárias o cenário para o boi gordo é de mercado “brigado”. A oferta de boiadas terminadas está diminuindo

Segundo levantamento da Scot Consultoria, na região de Campinas-SP, a saca de 60 quilos está cotada em R$39,00, sem o frete, frente a negócios em até R$45,00 por saca no final de maio.

A disponibilidade de boiadas diminuiu na maioria das praças pecuárias, sinal de entressafra. Entretanto, este cenário não foi suficiente para mudar o comportamento das cotações.

A boa demanda por soja e as valorizações do dólar em relação ao real mantêm firmes os preços do grão e do farelo de soja no mercado interno.

No fechamento do mercado do boi gordo da última quinta-feira (14/06) houve ajustes nas duas direções, seis praças tiveram quedas e quatro tiveram altas de preços, considerando as negociações à prazo.

Na última sexta-feira (8/6), a cotação da arroba do boi gordo subiu em duas praças e caiu em uma.

Desde quarta-feira (23/5), último dia de negócios com fluidez, não há comercialização em volume suficiente para estabelecer referências de preços.

A movimentação atual do mercado físico faz parecer que, aos poucos, o pior momento da pressão baixista está ficando para trás.

Com as dificuldades de logística, em geral, não há referência no mercado do boi gordo e as escalas pararam de avançar.

Com a gradativa redução da oferta de boiadas a pressão de baixa diminui e, aos poucos, o mercado está ganhando sustentação.