produtos brasileiros

Houve superávit de US$ 2,57 bilhões com o país asiático no mês passado e de US$ 27,37 bilhões no acumulado do ano.

Esta é a quarta queda consecutiva nas vendas aos EUA, após a imposição da sobretaxa de 50% aplicada pelo governo Donald Trump aos produtos brasileiros.

Parte importante das exportações brasileiras continua na lista de produtos tarifados — cerca de um quinto do total enviado ao mercado americano.

Medida traz alívio para o setor que enfrenta queda de preços no mercado internacional devido à fraca demanda na Europa após período de preços recordes.

Ao todo, 257 itens foram excetuados da sobretaxa de 40% imposta sobre produtos brasileiros e da alíquota recíproca de 10%.

Entre os setores mais afetados estão a cana-de-açúcar, produtos florestais, carne bovina e cafeicultura. O açúcar de cana em bruto praticamente deixou de ser exportado para os Estados Unidos.

De acordo com novo texto publicado no Diário Oficial da União (DOU), a prioridade se estende também para aquelas afetadas em 1% ou mais de seu faturamento.

Em agosto, as vendas nacionais ao país norte-americano caíram 16,5%; em setembro, a redução foi de 20,3%; e, em outubro, a queda foi ainda maior, de 37,9%.

"Alcançamos 185 aberturas de mercado para produtos do agronegócio neste ano e 485 desde 2023", disse Rua a jornalistas nos bastidores do COP30 Farmers'Summit.

Com os anúncios, o agronegócio brasileiro alcança um total de 460 novas oportunidades desde o início de 2023.

“Eles estão notando, de dois meses para cá, que as medidas mais prejudicaram do que favoreceram os Estados Unidos”, reforçou o ministro.

No ano (de janeiro a setembro de 2025), as vendas de produtos brasileiros aos EUA caíram 0,6%, somando US$ 29,213 bilhões.