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Temperaturas mais frias podem alongar ciclo do milho segunda safra

Tanto o modelo europeu (ECMWF), quanto o americano (GFS) indicam temperaturas médias de 1°C a 5°C abaixo da média registrada.

De acordo com o monitoramento da EarthDaily Agro, empresa que realiza o monitoramento das lavouras de safra por satélite, as temperaturas devem continuar abaixo da média na segunda quinzena de abril na maior parte do país. Tanto o modelo europeu (ECMWF), quanto o americano (GFS) indicam temperaturas médias de 1°C a 5°C abaixo da média registrada.

“As temperaturas baixas não devem causar danos às lavouras de segunda safra, mas podem resultar em um ciclo mais longo, deixando o milho por mais tempo no campo e, consequentemente, mais exposto a possíveis geadas no fim do ciclo”, explica Felippe Reis, analista de culturas da EarthDaily Agro.

No Paraná, o ciclo tardio do milho segunda safra é motivo de atenção. No momento, o índice de vegetação (NDVI) ainda não apresenta crescimento satisfatório e a chuva acumulada e a umidade do solo apontam uma analogia com o ciclo 2021, quando houve quebra de safra. A previsão mostra volta das chuvas nos próximos dias, que serão benéficas para reduzir o estresse hídrico no estado.

Em São Paulo ainda não há sinais da emergência das lavouras de milho segunda safra. O NDVI tem apresentado queda nos últimos dias, o que indica um plantio tardio. A previsão indica fortes chuvas nos próximos dias, situação que poderá dificultar o término do plantio do milho segunda safra.
Minas Gerais também não apresenta um início de temporada do milho de segunda safra satisfatório. O NDVI está semelhante ao das duas últimas safras, período em que a produtividade registrada ficou 16% abaixo da tendência. Os dados dos modelos climáticos mostram o retorno das chuvas no curto prazo, que resultará na diminuição do estresse hídrico e favorecendo o desenvolvimento das lavouras.

No Centro-Oeste, o NDVI no Mato Grosso está acima da média e a previsão aponta para chuvas em torno de 44,3 mm e 96 mm para os próximos dias. No Mato Grosso do Sul o NDVI encontra-se dentro da média e a umidade do solo deverá aumentar no curto prazo, de acordo com a previsão, o que irá beneficiar as lavouras nos próximos dias. Já as lavouras de Goiás estão apresentando dinâmica um pouco ruim do NDVI, mas os modelos climáticos indicam fortes chuvas no curto prazo, impactando no aumento da umidade do solo.

Fonte: Assessoria EarthDaily Agro

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